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UBS de Bento Gonçalves recebe certificação do Amamenta Brasil

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A imagem mostra um grupo de mulheres, de pé ou abaixadas. A maioria está com a camiseta do Amamenta Brasil.
Equipe comemora certificação pelo Amamenta Brasil - Foto: Divulgação SES/RS

Técnicos da Seção da Criança e do Adolescente e da Política de Alimentação e Nutrição da Secretaria Estadual da Saúde participaram nesta terça-feira, 15, da entrega de certificação do Amamenta Brasil à Unidade da Estratégia Saúde da Família (ESF) Ouro Verde, de Bento Gonçalves. O Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB) – é uma ação que incentiva a promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável para crianças menores de dois anos na Atenção Básica.

 

A entrega do certificado foi realizada em Bento Gonçalves, que é o primeiro município do interior do Estado a ter uma Unidade de Saúde certificada. Na capital, a Unidade Básica da Restinga recebeu esse certificado em 2015.

 

A iniciativa visa à contribuir na melhoria dos índices de aleitamento materno e da qualidade da alimentação das crianças colaborando assim na redução da mortalidade infantil e na ocorrência de agravos à saúde na infância como a desnutrição, a anemia, a hipovitaminose A e a obesidade, entre outras.

 

O processo de certificação das Unidades Básicas de Saúde ou Equipes da Atenção Básica que aderiram a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil segue os seguintes critérios preestabelecidos:

 

1. Desenvolver ações sistemáticas individuais ou coletivas para a promoção do aleitamento materno e alimentação complementar saudável;

 

2. Monitorar os índices de aleitamento materno e alimentação complementar;

 

3. Dispor de instrumento de organização do cuidado à saúde da criança (fluxograma, mapa, protocolo, linha de cuidado ou outro) para detectar problemas relacionados ao aleitamento materno e alimentação complementar saudável;

 

4. Cumprir a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras – NBCAL e Lei 11.265/06 - e não distribuir “substitutos” do leite materno nas UBS;

 

5. Contar com a participação de pelo menos 85% da equipe de atenção básica nas oficinas desenvolvidas;

 

6. Cumprir pelo menos uma ação de incentivo ao aleitamento.

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