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Secretário destaca a importância da limpeza urbana no combate à dengue

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O secretário estadual da saúde, Osmar Terra, anunciou na manhã desta terça-feira (23) quais são as estratégias de combate ao surto de dengue na cidade de Ijuí e nos outros 53 municípios do Estado onde há infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Fora os trabalhos ligados à área da saúde, frisou que o mais importante nesse momento são os cuidados com a limpeza urbana, eliminando os focos do inseto. Essas ações preventivas contarão com o apoio do Exército.

 

Nas cidades onde ainda não resgistraram-se casos da doença, Terra destaca o trabalho de limpeza urbana e higienização. "Não podemos deixar lixo nas calçadas, ruas e terrenos. É preciso tapar buracos e entulhos e remover pneus de áreas abertas. Para isso é necessário um esforço não só por parte dos governos, mas também a colaboração da população", informa. Esse trabalho para a eliminação das larvas contará com o apoio de militares do Exército. É esperado que até mil soldados de quartéis próximos às cidades com infestação participem do trabalho.

 

Em Ijuí, onde foram confirmados sete casos, o Estado disponibilizará recursos para a os postos de saúde que ficarem aberto até as 22 horas. Cada unidade receberá um incentivo de R$ 6 mil mensais. A cota de exames para o diagnóstico da doença será aumentada em 20%. Mais recursos para internação também serão negociados com o Hospital de Caridade de Ijuí.

 

O surto foi detectado na semana passada na cidade do noroeste gaúcho. Foram notificados 11 casos suspeitos. Destes, sete deram como positivo em exame no Laboratório Central do Estado (Lacen). "Mesmo ainda sem a contraprova (realizada no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo), já tratamos desde sábado (19) o caso como surto, visto os primeiros testes no Lancen e o grande número de pessoas com sintomas", afirma Terra.

 

A Secretaria da Saúde do RS trabalha com a previsão de que a dengue tenha chegado ao Estado vinda de Mato Grasso do Sul, onde há infestação da doença e que é colonizada por muitas pessoas oriundas do noroeste gaúcho. Os casos registrados no Mato Grosso do Sul são de dengue do tipo 2, diferente da que atingiu o Estado em 2007, quando 268 foram contaminadas com o tipo 3. "Quem teve o tipo 3 está imunizada para este tipo. Contudo, se quem já teve um tipo for contaminada com um outro, aumenta o risco dela ter a dengue hemorrágica, que é de maior gravidade e pode levar ao óbito", relata Terra. "Quem nunca teve dengue, se contrair a doença, apresentará os sintomas entre sete e dez dias, mas sem o risco de morte", descreve.

 

 

Municípios gaúchos infestados por Aedes aegypti no Rio Grande do Sul nos últimos 12 meses (até 18 de fevereiro):

 

Ajuricaba

Alecrim

Alvorada

Boa Vista do Buricá

Caibaté

Campina das Missões

Campo Novo

Cândido Godoi

Catuípe

Cerro Largo

Constantina

Coronel Barros

Crissiumal

Dezesseis de Novembro

Doutor Maurício Cardoso

Entre-Íjuis

Erechim

Frederico Westphalen

Garruchos

Giruá

Guarani das Missões

Horizontina

Humaitá

Ijuí

Independência

Mato Queimado

Pirapó

Porto Alegre

Porto Lucena

Porto Mauá

Porto Vera Cruz

Porto Xavier

Quaraí

Santana do Livramento

Santa Rosa

Santiago

Santo Ângelo

Santo Antônio das Missões

Santo Augusto

Santo Cristo

São Borja

São Luiz Gonzaga

São Leopoldo

São Martinho

São Nicolau

São Paulo das Missões

São Pedro do Butiá

Roque Gonzales

Três de Maio

Três Passos

Tucunduva

Tuparendi

Viamão

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