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Secretaria da Saúde reforça cuidados que a população deve ter para prevenção contra a dengue

Último ano registrou recorde de casos e óbitos pela doença no Rio Grande do Sul

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Locais com água parada podem ser criadouros do mosquito Aedes aegypt - Foto: Alina Souza/SES-RS

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) reforça as orientações de prevenção contra a dengue por parte da população, seja nos cuidados nos domicílios ou mesmo formas de proteção individual. O ano de 2024 registrou o recorde de casos e óbitos pela doença no Rio Grande do Sul, com mais de 208 mil confirmações confirmados e 281 mortes. 

“A dengue é um problema de saúde pública de extrema relevância e que envolve todos os setores da sociedade. Cabe à população cuidar do seu ambiente, seja ele sua residência ou seu local de trabalho, eliminando os possíveis criadouros, além de procurar os serviços de saúde quando manifestar sintomas que possam estar relacionados à dengue ou à alguma outra arbovirose, reforça Tani Ranieri, diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs). Os criadouros típicos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, são locais com água parada, como caixas-d’água sem tela, cisternas mal vedadas, piscinas abandonadas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, garrafas e entulhos com acúmulo de água. 

Os maiores índices de infestação pelo inseto são registrados em domicílios urbanos, já que o Aedes é um mosquito que tem hábitos domésticos. Por esse motivo, é preciso o empenho na inspeção das casas pela população ao menos uma vez por semana. Todos - população, gestores e profissionais de saúde - estão envolvidos para o enfrentamento da dengue e é essa união que dará um maior impacto na diminuição da incidência de casos, diminuição de hospitalizações e, fundamentalmente, de óbitos, que é o que gente busca no Estado e no país como um todo”, reforça a diretora do Cevs.   

 

As principais medidas para eliminar a formação de criadouros do Aedes aegypti são:  

 - Manter as caixas-d’água bem vedadas e com tela  

 - Lavar com água e escova, esponja ou bucha, e manter tonéis, galões ou depósitos de água bem fechados  

 - Evitar utilizar pratos nas plantas ou, se desejar mantê-los, colocar areia até a borda dos pratos de plantas ou xaxins  

 - Limpar e remover folhas das calhas, deixando-as sempre limpas  

 - Retirar água acumulada das lajes  

 - Desentupir ralos e mantê-los fechados ou com telas  

 - Colocar areia ou massa em cacos de vidro de muros  

 - Lavar plantas que acumulam água, como as bromélias, duas vezes por semana  

 - Preencher com serragem, cimento ou areia, ocos das árvores e bambus  

 - Tratar a água da piscina com cloro e limpá-la uma vez por semana  

 - Retirar a água da bandeja externa da geladeira e lavar com escova, esponja ou bucha  

 - Lavar bem o suporte para garrafões de água mineral a cada troca  

 - Lavar vasilhas de animais com esponja ou bucha, sabão e água corrente uma vez por semana  

 - Manter aquários para peixes limpos e tampados ou telados  

 - Manter vasos sanitários limpos e deixar as tampas bem fechadas  

 - Guardar garrafas vazias e baldes de cabeça para baixo  

 - Jogar no lixo objetos que possam acumular água, como latas, tampas de garrafa, casca de ovo, copos descartáveis  

 - Manter a lixeira sempre bem tampada e os sacos plásticos bem fechados  

 - Fazer furos na parte inferior de lixeiras externas  

 - Descartar ou encaminhar para reciclagem os pneus velhos ou furá-los e guardá-los secos e em locais cobertos  

 - Em reservatórios de água abertos que não podem ser vedados, como cisternas e poços artesianos, recomenda-se cobrir com telas de malha fina.  

 

Dengue 

A dengue é um a doença febril causada por vírus, caracterizada principalmente por febre alta de início rápido. Costuma apresentar mal-estar provocado pelos sintomas que normalmente duram até sete dias. 

Em caso de sintomas, a população deve procurar um serviço de saúde, ingerir muita água e evitar uso de medicamentos por conta própria. O serviço médico fornecerá as orientações necessárias para cada caso. 

Os principais sintomas são febre alta (39°C a 40°C) com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas vermelhas na pele com ou sem coceira.  

Segundo o Painel de Casos de Dengue RS, com dados até 19 de fevereiro, o Rio Grande do Sul já teve confirmados 335 casos de dengue este ano. Não há, até a última atualização do painel, nenhum registro de óbito confirmado no Estado em 2025.  

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