Inicia o período de intervenção estadual no Hospital de Pronto Socorro de Canoas
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Inicia nesta sexta-feira (08/04) os 120 dias de intervenção judicial no Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPS), com início dos trabalhos das interventoras estaduais - a médica Eleonora Gehlen Walcher e a gestora financeira, Suelen Arduin. A secretária adjunta da Saúde, Ana Costa, as apresentou aos diretores do hospital e ao secretário de Saúde do município, Eloir Vial. "Nosso objetivo aqui como Estado é manter o pleno funcionamento do HPS. Precisamos ter entendimento de que o trabalho é uma rede: Estado, município, instituição e demais serviços de saúde", falou Suelen.
A secretária Ana Costa falou que o Estado vai cumprir seu papel para garantir uma transição de administração de forma tranquila e com qualidade. "A ideia é que após esse período o município possa retomar a gestão, tendo o Estado sempre como parceiro".
A diretora assistencial do HPS, Angélica Bellinaso, falou que o hospital manteve sempre suas portas abertas à população. O secretário municipal explicou que haverá reuniões periódicas entre a equipe técnica do Pronto Socorro e entre as direções dos três hospitais de Canoas.
Entenda o caso
Na noite desta quarta-feira, 6, a Justiça determinou liminarmente que o Estado do Rio Grande do Sul deverá assumir imediatamente a gestão do Hospital de Pronto Socorro pelo prazo de até 120 dias, prorrogável se necessário, até que haja condições de que a gestão do Hospital seja retomada.
O município de Canoas é referência em urgência e emergência para atendimento de mais de 150 municípios do Estado. Arita reforçou o papel da rede de saúde municipal que faz gestão plena e recebe R$ 4,1 milhão mensais em recursos estaduais, além de recursos federais e municipais. Segundo a secretária, os atendimentos no Hospital de Pronto Socorro serão mantidos e os demais serviços de referência do município tem papel primordial para o atendimento adequado de pacientes que necessitem ser encaminhados.