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Governo intensifica estratégias de vacinação contra gripe, covid-19 e dengue

Outras 27 vacinas que integram os Calendários Nacionais de Vacinação 2024 também fazem parte da ação

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Card em fundo cinza, no qual está escrito Saúde ao centro, logo abaixo de um ícone formado por uma mulher com um estetoscópio pendurado no pescoço e atrás dela, à esquerda e à direita, dois contornos representando pessoas com estetoscópio pendurado em volta do pescoço. No canto inferior direito está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.

Em razão da chegada do inverno e das condições decorrentes das enchentes, o governo do Estado reforçou as estratégias de vacinação contra a dengue e doenças respiratórias, como a gripe (influenza) e a covid-19. Além desses imunizantes, a ação abrangerá uma lista de 27 vacinas que integram os Calendários Nacionais de Vacinação 2024.

Segundo a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Tani Ranieri, a iniciativa visa estimular a população a se imunizar, ampliando a cobertura vacinal e a proteção contra diversas doenças e suas complicações.

“No Rio Grande do Sul, assim como em todo o país, vem diminuindo a adesão da população às vacinas que compõem os calendários vacinais, além das vacinas ofertadas em estratégias de campanhas nacionais de vacinação, como a da influenza. Com as baixas coberturas vacinais e a situação atípica que estamos vivendo em função da calamidade pública, é fundamental estimular as pessoas a se vacinarem. A vacina é segura e eficaz”, afirmou.

Em relação às doenças respiratórias, que apresentam maior incidência nesta época do ano, a preocupação é com as baixas temperaturas e situações ocasionadas pelo estado de calamidade pública no Estado. O confinamento aumenta o contágio entre as pessoas, e uma das medidas de proteção para as doenças imunopreveníveis é a vacinação.

No caso da dengue, embora a taxa de transmissão seja mais alta no verão, os riscos persistem no inverno. Além disso, em razão das inundações que atingiram o Estado, tem ocorrido o acúmulo de entulhos, que podem se tornar depósitos de água e possíveis criadouros do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

Até o momento, já foram aplicadas no Estado, em 2024, mais de 2,57 milhões de doses contra a influenza. A cobertura vacinal chegou a 45,37%. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde é vacinar 90% dos grupos prioritários compostos por crianças, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos ou mais e povos indígenas vivendo em terras indígenas.

A vacinação contra a dengue no Estado começou em maio e, até o balanço mais recente, realizado em 24 de junho, mais de 50 mil doses foram distribuídas e mais de 5 mil, aplicadas.  No caso da covid-19, os dados deste ano ainda não foram disponibilizados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), pois as doses foram produzidas por uma nova fabricante.

Quem pode se vacinar

Gripe (influenza)

Todas as pessoas a partir dos seis meses de idade podem se vacinar contra a gripe. As doses estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde no Estado. 

Após os alagamentos, a Secretaria da Saúde (SES) realizou também uma força-tarefa de vacinação contra a influenza em abrigos que imunizou, entre 16 e 31 de maio, mais de 23 mil pessoas. As equipes continuarão realizando ações de imunização nesses locais. 

Covid-19

Devem ser imunizados contra a covid-19 indivíduos não vacinados ou com esquema vacinal incompleto entre seis meses e quatro anos, 11 meses e 29 dias.

A vacina também contempla os seguintes grupos prioritários: pessoas de 60 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores; pessoas imunocomprometidas; pessoas com comorbidades; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; gestantes e puérperas; pessoas com deficiência permanente; pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e pessoas em situação de rua.

Excepcionalmente no Rio Grande do Sul, estão incluídos como grupos prioritários pessoas que se encontram em situação de abrigamento, socorristas profissionais e voluntários.

Dengue

Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos devem tomar a vacina contra a dengue. Conforme determinação do Ministério da Saúde, no momento, a vacina está disponível apenas em 67 municípios gaúchos, em quatro regiões do Estado: Alto Uruguai, Região Metropolitana, Vale do Rio Pardo e Vale do Sinos. Para ter proteção completa, são necessárias duas doses com intervalo de três meses entre elas.

Lista dos municípios que receberam doses da vacina contra a dengue:

Alto Uruguai

  • Aratiba
  • Áurea
  • Barão de Cotegipe
  • Barra do Rio Azul
  • Benjamin Constant do Sul
  • Campinas do Sul
  • Carlos Gomes
  • Centenário
  • Charrua
  • Cruzaltense
  • Entre Rios do Sul
  • Erebango
  • Erechim
  • Erval Grande
  • Estação
  • Faxinalzinho
  • Floriano Peixoto
  • Gaurama
  • Getúlio Vargas
  • Ipiranga do Sul
  • Itatiba do Sul
  • Jacutinga
  • Marcelino Ramos
  • Mariano Moro
  • Nonoai
  • Paulo Bento
  • Ponte Preta
  • Quatro Irmãos
  • Rio dos Índios
  • São Valentim
  • Severiano de Almeida
  • Três Arroios
  • Viadutos

Região Metropolitana

  • Alvorada  
  • Cachoeirinha 
  • Glorinha
  • Gravataí
  • Porto Alegre
  • Viamão

Vale do Rio Pardo

  • Candelária
  • Gramado Xavier
  • Herveiras
  • Mato Leitão
  • Pantano Grande
  • Passo do Sobrado
  • Rio Pardo
  • Santa Cruz do Sul
  • Sinimbu
  • Vale do Sol
  • Vale Verde
  • Venâncio Aires
  • Vera Cruz

Vale do Sinos

  • Araricá
  • Campo Bom
  • Dois Irmãos
  • Estância Velha
  • Ivoti
  • Lindolfo Collor
  • Morro Reuter
  • Nova Hartz
  • Novo Hamburgo
  • Portão
  • Presidente Lucena
  • Santa Maria do Herval
  • São José do Hortêncio
  • São Leopoldo
  • Sapiranga

Calendários nacionais de vacinação

De acordo com a SES, é importante que as pessoas atualizem a caderneta de vacinação, recebendo, conforme a idade, todas as vacinas que fazem parte dos Calendários Nacionais de Vacinação definidos pelo Ministério da Saúde.

“Na hora de se vacinar, é importante que as pessoas levem a caderneta junto, para que seja feita uma revisão e a atualização dos esquemas vacinais. Queremos intensificar a adesão para todas as vacinas disponíveis. A vacinação elimina ou reduz drasticamente o risco de adoecimento ou de manifestações graves, que podem levar à internação e até mesmo ao óbito”, destacou Tani.

“A proteção não é só individual, mas também coletiva. A vacina tem como principal função gerar imunidade, contribuindo diretamente para o controle e eliminação de doenças provocadas por vírus ou bactérias. Quanto mais pessoas estão vacinadas, menor é a ocorrência de novos casos”, acrescentou.

Os calendários vacinais dos diferentes ciclos de vida contemplam 27 vacinas que protegem o indivíduo contra várias doenças, desde o nascimento.

Texto: Juliana Dias/Secom
Edição: Secom

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