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Governo Escuta debate saúde pública e mostra resultado de pesquisa sobre o SUS no Estado

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Secretário da Saúde Ciro Simoni e governador Tarso Genro participam de debate online Governo Escuta Saúde - Foto: Alina Souza/ Especial Palácio Piratini

A saúde pública foi tema de debate do Governo Escuta, audiência pública digital entre o governador Tarso Genro, o secretário da Saúde, ciro Simoni, e as redes sociais, promovido nesta terça-feira (22) pelo Gabinete Digital. Dividida em três blocos, a conversa abordou a saúde no Brasil, o programa Mais Médicos e a situação da saúde no Rio Grande do Sul. Via webconferência, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou de todo o debate com convidados do governo gaúcho e da sociedade civil.

“Podemos dizer à comunidade gaúcha que o Governo do Estado, neste momento, já duplicou os recursos destinados à saúde publica no Rio Grande do Sul”, disse o governador ao iniciar o debate.

Assista ao vídeo do Gabinete Digital sobre a audiência no link: http://videos.gabinetedigital.rs.gov.br/governoescuta/saude/0251.Ciro_GovEscSaude.mp4

Conforme Tarso, o Estado está refinanciando e viabilizando hospitais filantrópicos que estavam totalmente falidos, ampliando o programa de Saúde da Família com as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) em construção e iniciou um processo de ampliação da quantidade de leitos, embora o número já tenha aumentado significativamente.

A condução da atividade foi feita pelo secretário-geral de Governo, Vinícius Wu, que durante o debate anunciou o resultado de uma pesquisa da qualidade do Sistema Único de Saúde no Rio Grande do Sul, que consultou 1,2 mil pessoas de todas as regiões. Conforme Wu, 45% dos usuários consideram o atendimento bom ou muito bom, 35%, regular e 20%, ruim. Sobre o programa federal Mais Médicos, 80% dos gaúchos disseram-se favoráveis ao programa. Padilha comentou o programa, que foi sancionado no mesmo dia pela presidenta Dilma Rousseff. Para o ministro, além de trazer médicos de outros países para atuar em regiões mais carentes do Brasil, ele também tem uma perspectiva de longo prazo de melhorar a formação dos profissionais brasileiros. Com o programa, segundo ele, até 2018 todo médico terá a experiência de trabalhar em atenção básica ao longo de sua formação. Respondendo a questionamentos sobre a distribuição dos médicos, afirmou que, “quando vamos distribuir médicos, nós precisamos sempre atender em primeiro lugar aqueles que mais precisam”, mas garantiu que até março de 2014 toda a demanda será atendida.

O médico cardiologista e conselheiro do CDES-RS, Fernando Lucchese, assumiu uma desconfiança inicial com o programa, que se dissipou à medida que ele compreendia melhor as ações. “Nossas entidades erraram o tom”, afirmou, em referência às duras críticas feitas por sindicatos e conselhos de Medicina de todo o país. Já Cláudia Santos, do Conselho Estadual de Saúde e do Sindicato dos Enfermeiros do Estado, elogiou o programa e “a coragem da presidenta Dilma Rousseff de enfrentar o corporativismo da classe médica”. Ela também ressaltou a importância dos outros profissionais da saúde no atendimento à população. O ministro Padilha falou ainda sobre os avanços conquistados pela parceria entre a União e o RS. “Este é um momento de transparência com a sociedade e, com a parceria estabelecida com o Estado, é possível fazer com que o Samu esteja em todas as regiões do Rio Grande do Sul”, disse Padilha, referindo-se a uma das ações conjuntas entre Estado e União. Tratando especialmente do atendimento realizado pelo Samu, o secretário de Saúde do Estado, Ciro Simoni, comemorou a redução no índice de mortalidade registrado por infartos de miocárdio, que hoje não passa de 4,5%, “uma das menores do mundo”.

Texto: Secom e Gabinete Digital

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