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Governador visita obras do GHC acompanhado da secretária da Saúde

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Francisco Paz, Arita e Eduardo Leite, sentados, observam, a sua frente. Várias pessoas, também sentadas, fazem o mesmo.
Governador e secretária foram recebidos no GHC - Foto: Marcelo Ermel

O governador Eduardo Leite, acompanhado da secretária da Saúde, Arita Bergmann, fez uma visita ao canteiro de obras do Centro de Oncologia e Hematologia do Grupo Hospitalar Conceição na tarde desta terça-feira (3/9), em Porto Alegre. As obras, iniciadas em fevereiro deste ano, devem terminar em dezembro de 2020.

Os trabalhos estão 18% finalizados e, atualmente, a estrutura se encontra em fase de conclusão. A fase agora é de início ao revestimento externo e de instalações de infraestrutura – elétrica, hidráulica, climatização e gás. O investimento total é de cerca de R$ 75 milhões, dos quais aproximadamente R$ 13,8 milhões já foram pagos. O prédio terá sete andares e contemplará, em um único local, as unidades necessárias ao atendimento de pacientes com câncer – serviço de transplante de medula, de diagnósticos (ambulatório e recursos de imagem) e tratamentos (radioterapia e internações).

O governador explicou que conta com o apoio da bancada federal para que o repasse de mais recursos para a obra seja feito. “A obra tem recursos já garantidos para seguir até o início do próximo ano, e confiamos na sensibilidade da bancada federal gaúcha para buscar os recursos que faltam. O tratamento de pessoas com câncer é algo que sempre nos sensibiliza, e o hospital atende não só Porto Alegre e Região Metropolitana, mas também todo o Estado”, disse Leite, depois de realizar uma visita de cerca de 20 minutos pelo canteiro de obras.

De acordo com o diretor-superintendente André Cecchini, ainda faltam cerca de R$ 37 milhões. Ele também se mostrou confiante e garante que muitas tratativas estão em andamento com a bancada gaúcha, não só para garantir recursos via emendas parlamentares, mas também um direcionamento do próprio orçamento federal.

Leite reforçou que a área da saúde é uma das prioridades da gestão. “Nos organizamos para fazer os repasses que nos competem a hospitais e aos municípios em dia, evitando que um novo passivo se abra. Quando assumimos o governo, havia um passivo de cerca de R$ 1 bilhão, devidos aos hospitais filantrópicos e às prefeituras”, lembrou.

Francisco Paz, Eduardo Leite e Arita, entre outras pessoas, conversam, de costas.
Comitiva visitou obras de amplicação do hospital - Foto: Marcelo Ermel



O centro disponibilizará, no total, 94 leitos – 52 leitos para hematologia, cuidados paliativos, oncologia clínica e cirúrgica, 37 leitos para equipe de co-manejo e cinco leitos para internação de transplante de medula óssea. O GHC estima que o câncer seja responsável por 20% dos óbitos ocorridos no complexo e, a cada quatro internações (com exceção de partos), uma é por câncer. São 6 mil internações de casos oncológicos por ano e mais de 33 mil sessões de quimioterapia realizadas anualmente.

O anúncio da construção foi feito em julho de 2017. O GHC prevê que os serviços ofertados para pacientes de todo o Estado dobrem e até tripliquem. A previsão é de que o hospital comece a funcionar no primeiro semestre de 2021.

Por Suzy Scarton/Palácio Piratini
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