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Estudo da Secretaria da Saúde mostra a necessidade de recomposição do teto de recursos federais

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Mulher magra de cabelos castanhos, de casaco preto, no púlpito de madeira marron e cortinas marrons ao fundo no pílpito escriot  na OPAS em  OMS em placa dourada com letras pretas
Lisiane Fagundes apresentou o estudo durante reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde, na sede da OPAS - Foto: Divulgação / CONASS

O Rio Grande do Sul apresenta um déficit de recursos federais para custeio de serviços de média e alta complexidade de cerca de R$ 300 milhões por ano. São recursos do Teto MAC, destinados, por exemplo, a procedimentos que vão desde exames de laboratório, até cirurgias cardíacas com equipamentos de última geração. Segundo a diretora do Departamento de Gestão e Atenção Especializada, da Secretaria Estadual da Saúde (SES), Lisiane Fagundes, o estado e municípios cobrem esse déficit do Teto MAC. “Esses recursos poderiam ser aplicados em outras áreas da saúde do nosso estado”, afirma.

Lisiane também informou que a SES investe mais de R$ 1(um) bilhão por ano através do programa Assistir, de Incentivos Hospitalares que se destina ao fomento de ações e de serviços de saúde nos hospitais contratualizados para prestação de serviços no Sistema Único de Saúde – SUS.

O estudo, pioneiro no Brasil, foi apresentados pela diretora Lisiane Fagundes e pelo técnico do DGAE, Rafael Gorczewski durante reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), realizada nesta quarta-feira (24/04), na sede da Organização Panamericana da Saúde (OPAS), em Brasília. “Após a apresentação houve manifestação dos secretários de outros estados quanto à necessidade urgente de trazer essa pauta como agenda estratégica no fórum do Conass, visando aprofundar as análises dos dados trazidos e propor resoluções que gerem impactos significativos para a assistência dos usuários do SUS “, afirmou Lisiane.

A análise que evidenciou e reavaliou a necessidade de relocação dos recursos financeiros federais usou uma metodologia que levou em conta os dados analisados da série histórica 2018 a 2023, incluindo diversos indicadores como produção ambulatorial e produção hospitalar.

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