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I Encontro Estadual de Centros de Atenção Psicossocial debate a saúde mental em reconstrução no Estado

Experiências exitosas de Encantado e Lajeado abriram a primeira mesa do evento

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Auditório cheio de profissionais dos CAPS sentados em poltronas de frente para o palco. Ao centro do palco uma mesa de madeira com uma toalha branca. Pessoas vestidas na cor verde estão sentadas, enquanto uma delas está falando. Ao fundo uma projeção com o nome e a arte do evento, em tons de amarelo. O auditório é um ambiente claro, de paredes na cor bege e chão em madeira.
Primeira mesa: “Fortalecer o mundo interno a partir da reconstrução do mundo externo” - Foto: Mariana Ribeiro/SES

Ocorreu nesta quarta-feira (30/10) o I Encontro Estadual de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) infantojuvenil e CAPS I, organizado pela Política de Saúde Mental da Secretaria Estadual da Saúde (SES). Intitulado “A reconstrução do cuidado em saúde mental infantojuvenil”, o evento foi realizado no Instituto de Ciências Básicas da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e teve como objetivo a qualificação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e a integração entre as equipes. 

Participando da mesa de acolhimento, a chefe da Divisão de Políticas Transversais do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde (Dapps), Fernanda Mielke, destacou a “potência deste encontro, que traz no nome a reconstrução do Estado também sob a lógica de cuidado em saúde mental”. O evento foi aberto aos 33 Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) e aos 92 do tipo I que existem no Rio Grande do Sul, os quais atendem pessoas de zero a 18 anos. 

Os CAPS são serviços de saúde abertos à comunidade, com equipe multiprofissional especializada para atendimento de demandas e necessidades em saúde mental e processos de reabilitação psicossocial. Dentro da rede assistencial, eles se articulam para garantir um cuidado terapêutico efetivo e alinhado com as demais estruturas da Atenção Primária. Podem ser habilitados em municípios com mais de 15 mil habitantes. Cidades com população menor e que por isso, não possuem CAPS, contam com dispositivos como Núcleo de Apoio à Atenção Básica (NAAB), Oficina Terapêutica (OT), Composição de Redução de Danos (RD) e Acompanhante Terapêutico (AT), que recebem cofinanciamento estadual, assim como os CAPS. 

Compartilhamento de experiências 

A primeira mesa do encontro abriu o debate sobre como “Fortalecer o mundo interno a partir da reconstrução do mundo externo”, com equipes do CAPS I de Encantado e do CAPSi de Lajeado, municípios que foram muito afetados pela pandemia e pelas enchentes do primeiro semestre de 2024. Numa troca de experiência, os profissionais compartilharam relatos de como os serviços se reergueram, repensando o acolhimento, realizando atividades de revitalização dos espaços externos e grupos terapêuticos direcionados conforme as demandas de cada família. 

Ao final da manhã, os participantes prestigiaram a Mostra CAPS, exposição de trabalhos produzidos pelas equipes multiprofissionais, familiares e usuários de diferentes municípios. No turno da tarde, a programação contou com outras mesas de debate e atividades culturais. 

Uma mesa de madeira com várias fotos coloridas impressas distribuídas. As fotos fazem parte da exposição do CAPSi Caramelo, de Ijuí.
Mostra CAPS - Foto: Mariana Ribeiro/SES

 

Por Mariana Ribeiro/SES
Secretaria da Saúde