Hoje, 18 de julho foi instuído como Dia Estadual de Prevenção ao Câncer de Mama, conforme a lei 13.749/2011, sancionada pelo Governador Tarso Genro. Para marcar este dia, a Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS), por meio da Seção de Política de Saúde da Mulher, informa que o Estado do Rio Grande do Sul trabalha, nesta área, em consonância com a Política Nacional de Prevenção ao Câncer de Mama.

A SES/RS alerta que esta Política preconiza a importância da consciência dos sinais e sintomas da doença para facilitar diagnóstico e tratamento precoce da doença. Também, o rastreamento a partir da aplicação sistemática do exame para identificação de indivíduos com anormalidades sugestivas de câncer faz parte da estratégia de prevenção.

 
Em 2010, a incidência de câncer de mama no Estado foi de 9.310 casos para cada 100.000 mulheres, das quais, cerca de 1.131 foram a óbito, o que significa que aproximadamente 20,6 a cada 100.000 mulheres no RS morreram em 2010 por causa do Câncer de Mama.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde do Estado dispõe de 137 mamógrafos. Cada um deles desenvolve aproximadamente nove exames por dia cada e no total, cerca de 600 mil exames por ano.

Recentemente, o Ministério da Saúde lançou o Programa Nacional de Qualidade da Mamografia, que inclui certificação de qualidade nas seguintes dimensões: qualidade da imagem; equipamentos e técnica de execução; dose de radiação correta; e interpretação adequada do exame. Com a SES/RS, já foi realizado o primeiro contato para dar início às tratativa a partir de uma visita de representantes do Instituto nacional do Câncer, no útimo dia 8 de julho.

Quando fazer exame clínico e mamografia

- Mulheres entre 50-69 anos Exame Clínico das Mamas anual e Mamografia a cada dois anos

- Mulheres entre 40-49 anos Exame Clínico das Mamas anual e (se o exame for alterado, realizar mamografia

- Mulheres com risco elevado de câncer de mama devem, a partir de 35 anos, realizar o exame clínico das mamas e a mamografia anual.

Risco elevado de câncer de mama inclui: história familiar de câncer de mama em parente de primeiro grau antes dos 50 anos ou de câncer bilateral ou de ovário em qualquer idade; história familiar de câncer de mama masculino; e diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ.