Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria da

Saúde

Início do conteúdo

Contrato do Hospital da Restinga é assinado

Publicação:

20140606133517img-7268.jpg
Assinatura do contrato do Hospital da Restinga - Foto: Priscila da Silva/SES

O contrato que assegura os recursos para o funcionamento do novo Hospital da Restinga e Extremo e Sul foi assinado nesta sexta-feira (06), em Porto Alegre, em cerimônia que teve grande destaque para a participação da comunidade na definição do perfil do empreendimento.
"A população da Restinga nunca teve dúvidas sobre a importância desta parceria e os resultados que trariam. Ao longo deste processo, foram os grandes fomentadores das nossas ações", salientou a secretária estadual de saúde, Sandra Fagundes.
O contrato define a participação dos governos federal, estadual e municipal no custeio, calculado em R$ 4,6 milhões mensais e que será repartido em 50% pelo Ministério da Saúde, 25% pelo Estado e 25% pelo Município. A previsão é que o novo hospital comece a funcionar no dia 1º de julho.
Após a assinatura do contrato, Sandra Fagundes salientou que o pacto de cooperação feito entre os gestores acelerou a abertura do novo hospital. Ela lembrou que a participação do governo estadual no projeto é consequência da decisão de investir e compartilhar a responsabilidade da gestão e da qualificação dos serviços da região metropolitana.
"O aumento nos recursos destinados à saúde nos possibilitou o fortalecimento das redes regionais de assistência hospitalar no Interior. E agora, com o Hospital da Restinga, estamos qualificando a saúde de Porto Alegre, investindo também na Capital, que pela complexidade e excelência de seus serviços são referência para todo o Estado", afirmou a secretária.
Projeto
A construção do hospital é resultado de uma parceria público-privada em que o Hospital Moinhos de Vento investiu recursos de renúncia fiscal na obra, ficando com a gestão do complexo.  O projeto do Hospital Restinga Extremo Sul foi apresentado e incluído no Proadi-SUS Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, em 2009. O programa é uma iniciativa do Ministério da Saúde cujo objetivo é qualificar o SUS.
“Este hospital comprova que as parcerias públicos privadas são possíveis, que o serviço público pode ter qualidade, que a saúde gera renda e que os projetos podem ser sustentáveis e podem trabalhar em rede, além de gerar conhecimento para a gestão de todo o sistema”, resumiu a secretária Sandra Fagundes.
Inicialmente o novo hospital terá 87 leitos, com o projeto de chegar a 170 leitos quando estiver funcionando plenamente. Com 100% de seus atendimentos destinados ao Sistema Único de Saúde, a unidade beneficiará diretamente mais de 100 mil habitantes da Zona Sul da Capital.
Parte do projeto envolve uma escola de gestão em saúde, responsável por formar e qualificar recursos humanos, desenvolver pesquisas e monitorar indicadores de desempenho. Desde 2009, utilizando temporariamente as instalações do Hospital Moinhos de Vento, a escola oferece cursos profissionalizantes, cursos técnicos em enfermagem e em odontologia e capacitações, realiza pesquisas de interesse público e coordena a elaboração de protocolos e indicadores. Nos últimos cinco anos foram capacitados 619 moradores da região da Restinga e Extremo-Sul, formando camareiras, técnicos de enfermagem, auxiliares e técnicos em saúde bucal e auxiliares de alimentação. Dos técnicos em enfermagem já formados, 79 egressos estão trabalhando no próprio Hospital Moinhos de Vento. Quando estiver em pleno funcionamento, o Complexo Hospitalar terá 810 colaboradores.

O HOSPITAL RESTINGA E EXTREMO-SUL RESUMIDO E EM NÚMEROS
•    Atendimento 100% SUS
•    População diretamente beneficiada será de aproximadamente 110 mil habitantes da Restinga e do Extremo-Sul. Bairros: Restinga, Lami, Lageado, Belém Novo, Ponta Grossa e Chapéu do Sol, mas constituindo-se com a Secretaria Estadual da Saúde como referência para gestão regionalizada das redes de atenção à saúde, beneficiará toda a população gaúcha.
•    Emergência adulto e pediátrica 24 horas: capacidade de 13.000 atendimentos/mês.
•    Leitos disponíveis: inicialmente serão abertos 25 leitos na Emergência e 62 na internação, entre adultos, pediátricos e de isolamento.
•    Quando estiver funcionando plenamente, o Hospital terá 121 leitos de INTERNAÇÃO, assim distribuídos: 62 leitos para pacientes adultos clínicos ou cirúrgicos, 26 leitos para pacientes clínicos pediátricos, seis leitos para gestantes, 12 leitos para pós-parto, cinco leitos para cuidados intermediários de recém-nascidos, 10 leitos de UTI e 49 leitos de passagem, totalizando 170 leitos à disposição da comunidade.
•    A Unidade de Diagnóstico realizará exames laboratoriais, ecografia, eletrocardiograma, ecocardiografia, MAPA, holter, endoscopia digestiva alta e baixa, além de raio-x e tomografia digitais.
•    Área construída: 19.148 metros quadrados
•    Quando estiver em pleno funcionamento, o Complexo Hospitalar terá 810 colaboradores.

Secretaria da Saúde