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Com novo residencial, mais dez ex-pacientes do Hospital São Pedro se reintegram à sociedade

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De pé, Ana Costa observa os moradores e outras pessoas que estão no residencial, alguns estão sentados, outros estão de pé.
A inauguração contou com a participação da secretária da Saúde, Ana Costa

Dez ex-pacientes que viviam no Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP) foram desinstitucionalizados e já se reintegraram à sociedade,  mantendo a continuidade do tratamento. Eles são os primeiros moradores do Residencial Aconchego, na Vila Morada São Pedro, bairro Partenon, em Porto Alegre, inaugurado nesta sexta-feira (1º) com a presença da secretária adjunta da Saúde, Ana Costa.

Na casa, os moradores contam com alojamentos, cozinha integrada e banheiros individuais, com o cuidado de nove profissionais e técnicos. 

“Inaugurar mais um residencial significa, além de caminhar para cumprir uma das metas do estado do Rio Grande do Sul, fazer a diferença na vida das pessoas”, disse a secretária Ana Costa sobre a desinstitucionalização. “É tornar nossos usuarios do SUS mais autônomos, exercitar a cidadania e permitir que avancem sempre para serem mais felizes”.

A imagem mostra a frente do Residencial, com a calçada e a parede amarela.
O novo residencial conta com alojamentos, cozinha integrada e banheiros individuais - Foto: Divulgação/ SES

Restam apenas 16 pacientes internados no hospital. Eles serão os próximos desinstitucionalizados com a inauguração de mais dois residenciais até o final do ano, garantindo o cumprimento da meta da Secretaria da Saúde de desinstitucionalizar até o final de 2022 todos os pacientes do HPSP.

Já foram 35 desinstitucionalizações realizadas. Em relação à meta inicial, 70,37% dos moradores do Hospital Psiquiátrico São Pedro foram desinstitucionalizados,  explicou  a diretora do Departamento de Coordenação dos Hospitais Estaduais (DCHE), Suelen Arduin.

"A nova moradia está linda, é um lar regado de muita energia, cuidado e carinho”, disse. "Desinstitucionalizar é um trabalho em equipe, mas além de tudo isso, é um belo projeto”, disse Suelen Arduin. “Processos como esses mexem com muitas vidas. Nem sempre sem dores, mas buscando um cuidado mais próximo, com muito carinho”.

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