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CEVS faz alerta sobre a leptospirose

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O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) reforça as recomendações preventivas quanto a leptospirose. A doença é transmitida pelo contato com a urina de animais infectados, principalmente roedores. A contaminação pode ocorrer em qualquer época do ano, mas as chances de contágio são maiores quando há inundações, enxurradas e lama.

Se houver algum ferimento ou arranhão, a bactéria, conhecida como Leptospira, penetra com mais facilidade no organismo humano. É importante que moradores de locais mais atingidos pela chuva adotem cuidados, como usar calçados ao caminhar em áreas alagadas, evitar qualquer tipo de contato com roedores e lavar bem os alimentos. Nos locais invadidos por água de chuva, recomenda-se fazer a desinfecção do ambiente com hipoclorito de sódio, presente na água sanitária. A luz solar também ajuda a matar a bactéria.

A doença pode levar até 30 dias para se desenvolver, mas, geralmente, os sintomas começam entre o sétimo e o décimo quarto dia após a exposição. Quem teve contato com água potencialmente contaminada e apresentar febre, dor de cabeça, dor no corpo (principalmente nas panturrilhas), vômitos, pele amarelada (em casos mais graves), deve procurar um serviço de saúde. O tratamento pode ser feito em qualquer unidade básica de saúde dos municípios e deve ser iniciado preferencialmente até o quinto dia após a apresentação dos primeiros sintomas. É importante relatar ao médico se entrou em contato com roedores, água e lama de inundações. Somente o médico é capaz de diagnosticar e tratar a doença.

Em 2010, até o dia 22 de fevereiro, 19 casos foram confirmados no Rio Grande do Sul em exames realizados no Laboratório Central do Estado (LACEN/RS). Mais informações podem ser obtidas pelo Disque Vigilância em Saúde pelo número 150, que atende de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 22 horas.
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