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Ambulatório de Dermatologia reforça trabalho de aconselhamento de HIV e sífilis para mulheres

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O Ambulatório de Dermatologia Sanitária (ADS) da Secretaria Estadual da Saúde começou nesta segunda-feira (04) atividades alusivas ao dia Internacional da Mulher, comemorado em 08 de março. Em uma roda de conversa, orientada por profissionais do ADS, mulheres abordaram questões sobre Doenças Sexualmente transmissíveis(DSTs) e saúde sexual (HIV/Aids) e reprodutiva. A ação se repetirá na próxima quarta-feira (06) e quinta-feira (07) das 9 às 11h, no auditório da instituição, Avenida João Pessoa,1.327, em Porto Alegre.

As ações culminarão na sexta-feira (08),quando serão disponibilizadas , das 8 às 16h, sem interrupção ao meio-dia, 100 fichas para o aconselhamento e realização de testes rápidos para HIV e sífilis, quintuplicando o atendimento de rotina do Ambulatório. O resultado dos exames será disponibilizado em meia-hora. Nos casos da detecção e identificação de doenças, haverá o acompanhamento e encaminhamentos necessários a rede.

A população feminina merece atenção especial para a detecção da Sífilis, DST/HIV e Aids cuja a vulnerabilidade é elevada. A Região Sul apresenta uma taxa de detecção de HIV em gestante superior à média nacional de aproximadamente cinco casos por mil nascidos vivos. Desde 1983 quando o primeiro caso de Aids do País foi detectado no RS, as estatísticas mostravam que esta era uma doença que se destacava na população masculina. Nestes 30 anos, o acréscimo de casos de Aids na população feminina alterou as estatísticas e hoje, no Brasil, temos 1,7 casos de homens para cada caso em mulher.


O Rio Grande do Sul é o Estado da federação que apresenta o índice mais elevado de casos de Aids com 30,9 para 100 mil habitantes (a incidência nacional na população geral é de 20,2 por 100 mil habitantes). Porto Alegre é a capital do país com maior incidência de casos, sendo cinco vezes maior que o índice nacional com 95,3 por 100 mil habitantes . O Estado também é o campeão nos casos de mortalidade por Aids com taxa de 11,1 sendo maior que o índice nacional de 5,6 por 100 mil habitantes.


Texto: Lia Magalhães

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