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Vigilância em Saúde reforça monitoramento de casos suspeitos em pessoas após confirmação de gripe aviária em animais

Trabalhadores de granja de Montenegro e do Zoológico de Sapucaia do Sul são acompanhados; um caso suspeito foi identificado

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Card em fundo cinza, no qual está escrito Saúde ao centro, logo abaixo de um ícone formado por uma mulher com um estetoscópio pendurado no pescoço e atrás dela, à esquerda e à direita, dois contornos representando pessoas com estetoscópio pendurado em volta do pescoço. No canto inferior direito está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) informa que, após a confirmação de casos de influenza aviária em aves de uma granja no município de Montenegro e no Zoológico de Sapucaia do Sul, foi realizado o levantamento completo das pessoas que tiveram contato com os animais infectados. Desde a última sexta-feira (16/05), trabalhadores e funcionários desses locais estão sendo monitorados com o objetivo de identificar sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso suspeito, conforme os protocolos estabelecidos para a vigilância da doença.

Até o momento, apenas um trabalhador da granja apresentou sintomas gripais. Ele teve contato com aves doentes e encontra-se em isolamento domiciliar. A coleta de amostra foi realizada e encaminhada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro (RJ), laboratório de referência nacional para vírus respiratórios. O resultado do exame é esperado ainda para esta semana.

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) reforça que o risco de infecção por influenza aviária em humanos é considerado baixo. A transmissão ocorre predominantemente em pessoas com contato próximo e frequente com aves ou mamíferos infectados, vivos ou mortos. A doença não é transmitida pelo consumo de alimentos bem cozidos ou preparados adequadamente, e a transmissão entre pessoas é extremamente limitada.

Para a definição de caso humano suspeito, a partir da confirmação de infecção em animais, pessoas que tenham tido contato próximo com esses animais passam a ser monitoradas por um período de 10 dias, caso estejam assintomáticas. Para que um caso humano seja oficialmente considerado suspeito é necessário que haja, simultaneamente, evidência clínica (presença de sintomas) e evidência epidemiológica. Isso inclui contato exposição a animais infectados ou a seus restos mortais.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), no período de janeiro de 2024 a maio de 2025, foram confirmados 72 casos de influenza aviária em humanos na região das Américas (nos Estados Unidos, Canadá e México).

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