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Vacinação contra a pólio será realizada até às 18h

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Com a expectativa de imunizar 95% das 770.749 crianças com idades entre zero e cinco anos, foi aberta hoje (14), às 10h, no Centro de Saúde Escola Murialdo, em Porto Alegre, a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite no Rio Grande do Sul. O secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, acompanhado pelo filho Arthur, de dois anos, abriu oficialmente a campanha. Ao lado do mascote "Zé Gotinha", ressaltou que as mães, hoje, estão cumprindo uma missão muito importante, dando uma verdadeira prova de carinho ao levarem seus filhos aos postos para receberem as gotinhas contra a paralisia infantil.




Para atingir a meta de vacinar 95% das crianças gaúchas, a SES/RS organizou uma estrutura de trabalho que está mobilizando cerca de 12 mil pessoas até às 18h deste sábado. São profissionais de saúde do Estado, prefeituras e voluntários que estão atuando em 1.919 postos fixos e em 2.648 equipes móveis distribuídas por todo o Rio Grande do Sul.

 

 

Desde 1989, o Brasil não registra mais nenhum caso da doença. No entanto, a pólio ainda persiste em alguns países da Africa e Ásia, sendo possível, dessa forma, a reintrodução do vírus em regiões onde não há mais casos registrados. Este é o sentido das campanhas que são realizadas há 27 anos no país: uma ação complementar à vacinação de rotina. Como lembrou Osmar Terra, o correto é manter a vacinação até o vírus ser erradicado, o que aconteceu com a Varíola, que foi extinta no mundo. A importância da vacina também foi enfatizada pelo diretor do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Francisco Paz, que falou do  esforço feito para garantir que todas as crianças gaúchas tenham acesso às gotinhas contra a pólio.

 

 

Ainda na abertura oficial da campanha, o secretário falou que o Estado vai retomar à questão do Posto de Saúde do Partenon, assumindo e reforçando o repasse de recursos para a Unidade. Anunciou que está sendo negociado com o Ministério da Saúde, a implantação de uma UPA-Unidade de Pronto Atendimento, nos moldes do que já existe no Rio de Janeiro. A intenção é implantá-la junto ao Complexo de Saúde Pública do Partenon, com atendimento 24 horas nas áreas de pediatria, clínica-geral, ortopedia e cardiologia.

 

 

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