Treinamento em Montauri orienta técnicos do Estado no combate ao mosquito borrachudo
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Popularmente conhecidos como borrachudos, os insetos simulídeos não são apenas um incômodo em virtude da picada que costuma gerar inchaço e coceira. Esses mosquitos podem transmitir a humanos e animais os parasitas Onchocerca volvulus e Mansonella ozzardi, causadores da de doenças como a oncocercose e a mansonelose, levando ao afastamento de trabalhadores e afetando a pecuária e a produção de leite.
Para evitar o risco sanitário e as perdas para a economia, ocorre nesta semana em Montauri, cidade do Norte do Estado, um treinamento realizado pela Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde (DVAS) do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs). A atividade é voltada para técnicos da 1ª, 2ª, 5ª, 6ª, 11ª e 16ª Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) no combate aos borrachudos.
O evento faz parte do Programa Estadual de Controle dos Simulídeos, da Secretaria Estadual da Saúde, que há quatro décadas orienta e auxilia os municípios gaúchos nas ações para a redução da população de mosquitos. Nos três dias do treinamento, que termina nesta quarta-feira (08/11), as equipes participaram de atividades teóricas e práticas, como a medição da vazão de água em 11 córregos do município para verificar a ocorrência de larvas do inseto.
As equipes também foram orientadas sobre a aplicação de larvicida biológico, importante no controle da população de insetos, e registros no banco de dados. O treinamento também abordou o programa municipal de combate aos simulídeos, lançado em maio.
“Estes eventos são importantes para nivelamento de informações e treinamento de técnicos para serem referências do programa nas CRS, além da qualificação do programa”, explicou a bióloga Sílvia Medeiros Thaler, da DVAS/ CEVS. “A população sofre muito com o ataque destes insetos”.
Municípios interessados em aderir ao Programa Estadual de Controle dos Simulídeos podem entrar em contato com a Coordenação do PECS pelo e-mail: programasimulideo@saude.rs.gov.br