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Técnicos apresentam prestação de contas de ações em Saúde Mental

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Coronel fala, de pé, atrás de uma mesa. Plateia sentada, ouve atenta.
Participantes debateram sobre alterações na Política Nacional de Saúde Mental - Foto: Dennis Magalhães/ACS Hospitais

O Grupo Condutor Estadual da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e Área Técnica da Política Estadual de Saúde Mental apresentaram prestação de contas dos programas desenvolvidos até o momento na atual gestão. O evento, realizado no Auditório do Prédio Administrativo do Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP), nesta sexta-feira (6), contou com a presença de representantes do Ministério da Saúde para o RS na área, de entidades científicas, políticas e da sociedade civil, bem como do campo da Psiquiatria e Saúde Mental.

O coordenador estadual de Saúde Mental, Luiz Carlos Illafont Coronel, apresentou as principais ações desenvolvidas desde o início da gestão, em 2015, como a manutenção dos investimentos de saúde mental nos diferentes níveis de atenção (Atenção Básica, Atenção Especializada e Atenção Terciária), o monitoramento e avaliação dos diferentes dispositivos da RAPS (CAPS, leitos de Saúde Mental em Hospital Geral e etc.), as estratégias de educação permanente (palestrantes internacionais com temas como "Cuidados Compartilhados de saúde mental na atenção básica", "Estresse Precoce" e "Patologia Dual"), capacitação de atendimento de urgência e emergência, dentre outros previstos para este ano, além de projetos de pesquisa em saúde mental. Também foi apresentado o Projeto dos Centros Regionais de Atenção Integral em Saúde Mental - CRAISM, recentemente aprovado na Comissão Intergestores Bipartite (CIB/RS).

Essas ações incluíram seminários, capacitações e palestras inseridas em uma programação contínua de educação, com o objetivo de promover a integração entre as teorias, a realidade das atividades vivenciadas no processo regulatório e as diretrizes do SUS.

“Hoje direcionamos nossos esforços para qualificar e tornar mais resolutivo cada nível de atenção em saúde mental”, disse coronel. Citou como outro desafio da área o aumento no número de dependentes químicos, que, além do consumo abusivo de álcool e outras drogas, têm agravos em saúde mental associados, entre eles depressões graves, transtornos mentais e comportamentais. “Para atender estas demandas de saúde, temos que desenvolver abordagens terapêuticas que considerem e atendam a esta complexidade”, finalizou.

Também foram apresentadas e discutidas com a representante do Ministério da Saúde, Simone Araújo, as principais alterações na Política Nacional de Saúde Mental, ocorridas em dezembro de 2017.


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