Voltado para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o programa TEAcolhe foi tema de uma palestra da chefe de Divisão das Políticas Transversais da Secretaria da Saúde, Fernanda Barreto Mielke, nesta quarta-feira (24), durante  o seminário Espectro do Autismo: Acolhimento e Cuidados, realizado pelo Ministério Público através da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Porto Alegre.

No evento, ela e a equipe do TEAcolhe fizeram um histórico do programa, lançado em 2021 para  implementar a Lei Estadual 15.322, que instituiu a Política de Atendimento Integrado à Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo no Rio Grande do Sul, e seu funcionamento.

“O Estado não tinha legislação própria para o TEA até a lei 15.322, conhecida como lei gaúcha pró-autismo”, explicou. “O programa veio da luta e da vivência das famílias”.

Fernanda Mielke lembrou que o TEAcolhe vem se expandindo com o edital atualmente aberto para receber projetos para a criação de 30 novos centros Centros de Atendimento em Saúde especializados. Cada centro terá capacidade para beneficiar 150 usuários, chegando a 1.200 atendimentos por mês com equipes multidisciplinares de profissionais qualificados em TEA

“A importância de apresentar o Programa TEAcolhe em eventos assim refere-se a possibilidade de aproximação entre os entes, visando o atendimento às pessoas com autismo e suas famílias”, ela avaliou após o evento. “É importante que todos conheçam o papel do TEAcolhe, o qual tem atuado junto às redes de saúde, educação e assistência social, potencializando e qualificando essas redes”.