O Sivisa/RS, Sistema de Informação da Vigilância Sanitária no Estado, completou nesta semana um ano de sua implantação. Passou a ser utilizado em 2 de abril de 2018, em substituição ao Sistema ALI (Sistemas de Alvarás). Conforme a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Rosângela Sobieszczanski, a ferramenta tem o objetivo atender às necessidades do Rio Grande do Sul quanto às informações relevantes de estabelecimentos sob vigilância sanitária.

Em maio do ano passado, o Sivisa/RS começou a ser implantado nos municípios. Hoje já são 206 municípios on-line. “Antes do advento do Sistema, as informações relativas à Vigilância Sanitária chegavam por meios não padronizados com menos agilidade”, explica Rosângela. No passado, os alvarás eram enviados via protocolo geral da Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS) pelo correio.

“O envio pelo correio onerava o Estado, e os alvarás demoravam em média 10 dias para serem recebidos." Ela acrescenta que o fato de o alvará ser gerado em arquivo PDF com QR Code pelo Sivisa-RS foi um avanço. Pode ser acessado via celular ou tablets no momento da inspeção.

Está integrado à Junta Digital do RS para que haja a emissão de alvarás iniciais para estabelecimentos de baixo risco em municípios. A Junta Digital faz parte do projeto Integrar-Rede Brasil mais Simples, que tem por objetivo desburocratizar a abertura de empresas, inclusive permitir o registro de microempreendedores individuais.

A Coordenadora do Sistema, Ana Cláudia Zanchi, relata que “hoje todos os servidores estaduais utilizam o Sistema, permitindo que cada fiscal realize os procedimentos de vigilância sanitária”. Além disso, destaca que as equipes de servidores municipais e estaduais possuem acesso aos dados dos estabelecimentos das suas áreas de abrangência. "Desta forma, tornamos as informações mais transparentes.”

Ana aponta ainda que o Sistema é seguro, pois cada equipe municipal acessa os seus dados, assim como as coordenadorias de saúde. “Todas as sugestões são aceitas e postas em prática. O Sistema está em permanente construção.” Trata-se de uma ferramenta integrada, e os fiscais municipais e estaduais possuem canais de comunicação.