SES alerta pombos urbanos são risco para a saúde pública
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SES alerta pombos urbanos são risco para a saúde pública
Associado ao símbolo da paz, da religião e do amor, o pombo comum também pode ser considerado uma praga. Em áreas urbanas, quando existe uma grande concentração dessas aves em determinado espaço, podem ocorrer danos à saúde e ao ambiente. Segundo a veterinária Dóris Bercht Brack, da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), enfermidades como Salmonelose (doença infecciosa aguda), Criptococose e Histoplasmose (micoses profundas) podem ser transmitidas por estas aves, de aparência mansa. Em relação à Toxoplasmose, Dóris explica que o pombo faz parte do ciclo da doença, sendo uma possível fonte de contaminação para os gatos quando caçam pombos e comem a carne crua. É pouco provável que alguém adquira a toxaplasmose do pombo, pois não existe o hábito de comer este tipo de carne, apesar desta ave ter sido introduzida no Brasil, no século XVI, para servir de alimento. Se o consumo ocorrer, em criações domésticas, é indicado o cozimento demorado, como para qualquer tipo de carne, alerta a veterinária do Cevs, entidade vinculada à Secretaria Estadual da Saúde.
Em geral, estas aves se encontram em grande número nos centros urbanos, onde se adaptaram muito bem, devido a vários fatores, como a facilidade de encontrar alimento e abrigo. Os pombos têm preferência por grãos e sementes mas como não tem um paladar muito exigente, comem também restos de refeição, pão e até lixo. Neste ponto está baseada a principal orientação à população das cidades, dentro dos métodos de controle educativos: evitar alimentar os pombos. Tal hábito acarreta aumento exagerado do número de aves, com maior risco de transmissão de doenças e danos ambientais. Outra recomendação, ensina Dóris, é recolher sobras de alimentos de animais domésticos, de gaiolas e criações, para não atrair pombos ou ratos e baratas, bem como manter o lixo acondicionado em sacos plásticos bem fechados.
Essas medidas favorecem o controle do número de pombos já que a diminuição de alimentos acarreta um menor número de ovos e filhotes. Dentro dos métodos de controle, estão também as barreiras físicas (utilização de telas e fechamento de aberturas) e os repelentes (produtos aplicados sobre telhados para afastar as aves do local).
Associado ao símbolo da paz, da religião e do amor, o pombo comum também pode ser considerado uma praga. Em áreas urbanas, quando existe uma grande concentração dessas aves em determinado espaço, podem ocorrer danos à saúde e ao ambiente. Segundo a veterinária Dóris Bercht Brack, da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), enfermidades como Salmonelose (doença infecciosa aguda), Criptococose e Histoplasmose (micoses profundas) podem ser transmitidas por estas aves, de aparência mansa. Em relação à Toxoplasmose, Dóris explica que o pombo faz parte do ciclo da doença, sendo uma possível fonte de contaminação para os gatos quando caçam pombos e comem a carne crua. É pouco provável que alguém adquira a toxaplasmose do pombo, pois não existe o hábito de comer este tipo de carne, apesar desta ave ter sido introduzida no Brasil, no século XVI, para servir de alimento. Se o consumo ocorrer, em criações domésticas, é indicado o cozimento demorado, como para qualquer tipo de carne, alerta a veterinária do Cevs, entidade vinculada à Secretaria Estadual da Saúde.
Em geral, estas aves se encontram em grande número nos centros urbanos, onde se adaptaram muito bem, devido a vários fatores, como a facilidade de encontrar alimento e abrigo. Os pombos têm preferência por grãos e sementes mas como não tem um paladar muito exigente, comem também restos de refeição, pão e até lixo. Neste ponto está baseada a principal orientação à população das cidades, dentro dos métodos de controle educativos: evitar alimentar os pombos. Tal hábito acarreta aumento exagerado do número de aves, com maior risco de transmissão de doenças e danos ambientais. Outra recomendação, ensina Dóris, é recolher sobras de alimentos de animais domésticos, de gaiolas e criações, para não atrair pombos ou ratos e baratas, bem como manter o lixo acondicionado em sacos plásticos bem fechados.
Essas medidas favorecem o controle do número de pombos já que a diminuição de alimentos acarreta um menor número de ovos e filhotes. Dentro dos métodos de controle, estão também as barreiras físicas (utilização de telas e fechamento de aberturas) e os repelentes (produtos aplicados sobre telhados para afastar as aves do local).