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Secretaria da Saúde reforça prevenção ao câncer de colo de útero e monitoramento da qualidade de exames citopatológicos

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Secretária Arita e participantes da reunião assistem a live que passa no telão. Todos estão de máscara e sentados atrás de uma mesa.
Secretária e diretoras da SES compõem o Grupo Gestor lançado nesta quarta-feira (12) - Foto: Divulgação/SES

Para monitorar a qualidade dos exames citopatológicos e fomentar a prevenção ao câncer de colo de útero, a Secretaria da Saúde (SES) lançou uma plataforma de ações para reduzir o número de casos e de óbitos entre as mulheres gaúchas. Essas ações estão em sintonia com o plano proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a erradicação do câncer de colo de útero. A proposta foi apresentada na manhã desta quarta-feira (12/5), em reunião com a secretária da Saúde, Arita Bergmann, e representantes de departamentos da SES.

O câncer de colo de útero é responsável por 5% da mortalidade por câncer entre as mulheres e estima-se que cerca de 720 casos novos são registrados por ano no Estado.
De acordo com o site do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o método de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil é o exame citopatológico (exame de Papanicolaou), que deve ser oferecido às mulheres ou qualquer pessoa com colo do útero, com idade entre 25 e 64 anos  e que já tiveram atividade sexual4. Isso pode incluir homens trans e pessoas não binárias designadas mulher ao nascer.  A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame a cada três anos, após dois exames normais consecutivos no intervalo de um ano.

Com a criação do Observatório dos Laboratórios de Citopatologia do Rio Grande do Sul, informações sobre a qualidade das amostras de exames citopatológicos do colo do útero serão consolidadas para maior controle por parte dos gestores de saúde. Também serão monitoradas as atividades dos laboratórios de citopatologia da rede de apoio diagnóstico do Sistema Único de Saúde (SUS).

Conforme a secretária Arita Bergmann, durante este governo, “a rede foi ampliada por meio de edital de chamamento público de novos laboratórios de citopatologia, preenchendo praticamente todas as regiões do Estado”. Outra ação é a criação do Grupo Gestor da QualiCito, que deverá ser formado tanto por atores estaduais como municipais, para a efetiva gestão da qualidade dos exames. Ela reforça que, “é preciso valorizar que se tratam de atividades inter-departamentos, ou seja, são transversais e estarão presentes em diversas áreas da SES ”. Arita também destacou que, a partir dessa ação “será priorizado controle de qualidade de todo o material, tanto no que se refere à etapa de coleta das amostras, no monitoramento interno, e também na expansão do monitoramento externo da qualidade dos laboratórios”.

Vacinação contra o HPV

Arita considera que as estratégias do grupo gestor devem acompanhar as ações de imunização contra o HPV, que previne câncer de colo de útero e vulva nas mulheres. “Assim como outras vacinas, como a da influenza e da febre amarela, também deve-se reforçar a importância da vacina contra o HPV”, explicou. Essa vacina é destinada a meninas entre 9 a 14 anos e meninos na faixa etária de 11 a 14 anos, e está disponível nas Unidades de Atenção Primária de Saúde. A recomendação são duas doses da vacina com um intervalo de seis meses entre elas.

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