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"Investimentos públicos em saúde devem focar na prevenção", afirma secretária

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De pé, secretária Arita fala no microfone no palco do Congresso, está acompanhada de mais quatro pessoas (três estão sentadas em cadeiras e uma está de pé).
Arita prometeu visitar todas as regiões de saúde do RS - Foto: Marília Bissigo

O financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) na conjuntura atual foi o assunto abordado pela secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, nesta quarta-feira (30), durante o 31° Congresso do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems), em Bento Gonçalves. A secretária estava acompanhada pela diretora do Fundo Estadual da Saúde (FES), Meriana Farid El Kek. A mesa de debates contou, também, com a presença de Diego Espíndola, presidente do Cosems/RS, e de Blenda Pereira, assessora técnica do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).


A secretária Arita afirmou que nem só de financiamento se faz a gestão da saúde pública, mas que considera essa área uma parte muito importante do trabalho. Para ela, é necessário mudar o foco de grande parte dos recursos públicos: "A base da pirâmide deve ser a prevenção e promoção em saúde, e não a assistência, como é hoje".

Mesmo otimista com o futuro, a secretária admitiu que é necessário muito trabalho, luta, força de vontade e criatividade. "Temos exemplos maravilhosos de que é possível fazer boas políticas públicas, mesmo com recursos escassos", com referência aos trabalhos apresentados na Mostra de Experiências Exitosas, que acontece junto ao Congresso do Cosems.

Um dos assuntos mais comentados durante o encontro, que tem como público os gestores municipais de saúde do Estado, é o engessamento dos recursos originados por emendas parlamentares e outros recursos federais. "Emendas que não estão de acordo com o plano municipal de Saúde são recursos sem objetivo", falou a secretária.Acrescentou que às vezes os municípios recebem verbas, porém não fazem um aplicação prática para aquela realidade específica, como, por exemplo, aquisição de equipamentos que não são utilizados.


Arita Bergmann também falou sobre os consórcios públicos de saúde: "Hoje os consórcios estão apartados do Sistema Único de Saúde, como um prestador de serviços paralelo. Eles recebem verbas municipais, estaduais e federais. Vamos trazê-los para dentro do SUS".

Para finalizar, a secretária prometeu uma visita em cada região de saúde do Estado. Ela salientou que as prioridades do governo do Estado na Saúde são o fortalecimento da Atenção Básica, a assistência farmacêutica, a regionalização e a modernização das regionais de saúde.

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