Saúde pesquisa ratos causadores do hantavírus
Publicação:
A Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS), através do Centro Estadual de Vigilância em Saúde(CEVS), estará desenvolvendo de hoje (09.12) até o próximo dia 18 uma operação com o objetivo de recolher roedores silvestres para posterior investigação laboratorial. As ações, que serão desenvolvidas pelo Programa Estadual de Controle da Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus (SCPH), foram motivadas, principalmente, por informações do ministério da Saúde da República Oriental do Uruguai sobre a existência de sinais do hantavírus doença transmitida pela urina, fezes e salivas desses mamíferos- nas cidades da região do Chuí. Existe confirmação de infecção de dois pacientes uruguaios: um homem, que veio a óbito, e uma criança, que sobreviveu. Eles manifestaram sintomas da hantavirose nos locais que serão pesquisados pelos técnicos da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde do CEVS.
O veterinário da SES e coordenador do Programa, Eduardo Caldas, está empenhado no sentido de obter êxito no trabalho denominado Captura e Análise da Prevalência de Hantavírus em Roedores Silvestres na Fronteira Brasil/Uruguai, municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí. Os primeiros casos registrados no Brasil datam de novembro de 1993, no município de Juquitiba, estado de São Paulo. Já no Rio Grande do Sul, a partir de 1998 até setembro de 2004, existem dados de 36 casos humanos da doença, confirmados por exames de laboratório e sobre eles adotadas medidas de intervenção epidemiológica e ambiental. Os dois novos casos atuais, ocorridos em outubro e em novembro deste ano, serão incluídos nos levantamentos de 2004. Além da SES/RS e dos Ministérios da Saúde do Brasil e do Uruguai, outras instituições, como as secretarias municipais de Saúde de Santa Vitória do Palmar e do Chuí, participam das ações de captura aos roedores silvestres causadores do hantavírus, que infectam geralmente pessoas ligadas às atividades agrícolas.
Os sintomas são: febre, dor de cabeça, dores musculares, tosse e dificuldade para respirar. Este quadro pode evoluir para uma pneumonia atípica aguda, o que requer, na maioria das vezes, internação numa unidade de tratamento intensivo de um hospital. Como medidas preventivas, aconselha-se cortar a grama e arbustos densos ao redor da casa em um raio de pelo menos 50 metros e armazenar grãos e ração de animais em recipientes à prova de ratos, entre outras. Os roedores silvestres vivem nos matos nativos e junto às plantações de milho, cana-de-açúcar, capim elefante, amendoim, bambus e taquareiras.
O veterinário da SES e coordenador do Programa, Eduardo Caldas, está empenhado no sentido de obter êxito no trabalho denominado Captura e Análise da Prevalência de Hantavírus em Roedores Silvestres na Fronteira Brasil/Uruguai, municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí. Os primeiros casos registrados no Brasil datam de novembro de 1993, no município de Juquitiba, estado de São Paulo. Já no Rio Grande do Sul, a partir de 1998 até setembro de 2004, existem dados de 36 casos humanos da doença, confirmados por exames de laboratório e sobre eles adotadas medidas de intervenção epidemiológica e ambiental. Os dois novos casos atuais, ocorridos em outubro e em novembro deste ano, serão incluídos nos levantamentos de 2004. Além da SES/RS e dos Ministérios da Saúde do Brasil e do Uruguai, outras instituições, como as secretarias municipais de Saúde de Santa Vitória do Palmar e do Chuí, participam das ações de captura aos roedores silvestres causadores do hantavírus, que infectam geralmente pessoas ligadas às atividades agrícolas.
Os sintomas são: febre, dor de cabeça, dores musculares, tosse e dificuldade para respirar. Este quadro pode evoluir para uma pneumonia atípica aguda, o que requer, na maioria das vezes, internação numa unidade de tratamento intensivo de um hospital. Como medidas preventivas, aconselha-se cortar a grama e arbustos densos ao redor da casa em um raio de pelo menos 50 metros e armazenar grãos e ração de animais em recipientes à prova de ratos, entre outras. Os roedores silvestres vivem nos matos nativos e junto às plantações de milho, cana-de-açúcar, capim elefante, amendoim, bambus e taquareiras.