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Saúde do Estado e Ministério Público discutem ações de combate ao Aedes

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De pé, o Secretário Gabbardo fala. No fundo, um telão com dados. Atrás da bancada, um homem está sentado atrás da bancada com um notebook a sua frente. A plateia assiste sentada.
O evento aconteceu na tarde desta segunda-feira (14), no auditório do Ministério Público do RS e con - Foto: Andréa Menezes/SES

Nesta segunda-feira (14), o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, reuniu-se no auditório do Ministério Público do RS, em Porto Alegre, com promotores das cidades que apresentam os maiores índices de casos confirmados de dengue no Estado. O encontro teve como objetivo apresentar a atual situação epidemiológica do RS, além de estreitar a relação das promotorias com a saúde do Estado.

“A principal medida que nós temos é combater o Aedes, que é o responsável não apenas pela transmissão da dengue. O trabalho de prevenção contra o mosquito precisa ser realizado em conjunto para se obter maior efetividade. O Ministério Público (MP) tem sido um parceiro atuante e de grande importância no trabalho que está sendo desenvolvido”, ressaltou o secretário da Saúde.

Na primeira semana de 2015, foram notificados cerca de 23 casos de dengue. Já no mesmo período deste ano, esse número subiu para 172. Ou seja, um aumento de 4,9 vezes o total registrado no ano passado. Atualmente, 189 municípios estão infestados; 48 possuem casos importados de dengue e 17 possuem casos autóctones da doença. Conforme o titular da SES, se comparado a outros estados, o RS tem uma situação confortável, mas que com o aumento do número de notificações, é provável que esse panorama mude ainda nos próximos meses.

Gabbardo também reforçou a existência da Portaria Nº 120/2016, publicada no Diário Oficial, que prevê medidas de ingresso forçado com o objetivo de combate a possíveis focos do mosquito. O documento autoriza ações em imóveis em situações de abandono e em casos de recusa do proprietário em permitir o acesso de agentes públicos. “É importante que as visitas domiciliares sejam realizadas de forma correta para que tenham resolutividade, pois a maior parte dos criadouros do mosquito estão presentes nas próprias residências”, salientou o secretário.  

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