Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria da

Saúde

Início do conteúdo

Saúde discute medidas de apoio a portadores de fibromialgia

Publicação:

A Secretária Arita mostra uma camiseta rosa com uma gravura. Outras quatro pessoas (três homens e uma mulher) vestem a mesma camiseta. Atrás da secretária, tem outra mulher.
A secretária da Saúde recebeu uma camiseta do grupo durante o encontro - Foto: Divulgação/SES

Doença caracterizada por sintomas como dor crônica e perda de memória, a fibromialgia afeta pelo menos 2,5% da população mundial, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia. No Rio Grande do Sul, estima-se que 270 mil de pessoas são portadores.

Conscientizar a população, divulgando informações sobre a doença, é o objetivo do 12 de maio ter se tornado Dia Mundial da Fibromialgia, que será lembrado em Porto Alegre no evento “Os desafios de uma doença invisível”, na Câmara de Vereadores. Participantes do núcleo Gente de Fibro estiveram nesta quarta-feira (27) na Secretaria da Saúde para convidar a secretária Arita Bergmann para participar das atividades. 

“Pacientes de fibromialgia vivem em uma espécie de limbo. É uma doença entre neurológica e reumática, considerada uma síndrome, mas com um sintoma difícil de ser diagnosticado, que é a dor”, explicou a enfermeira Márcia Lopes, integrante do Gente de Fibro. “Acaba acontecendo que não conseguem acesso a tratamentos e medicamentos”.

O encontro acabou servindo para a discussão sobre medidas para o atendimento aos portadores de fibromialgia no Estado, garantido pela Política Estadual de Proteção dos Direitos da Pessoa com Fibromialgia, instituída em 2019 pela Lei Daniel Lenz, fundador da Associação Nacional de Fibromiálgicos e Doenças Correlacionadas (Anfibro), falecido em 2021. 

Foi acertado que a Secretaria da Saúde buscará iniciativas como o estímulo à pesquisa sobre a doença no Estado, permitindo, através da cooperação técnico-científica, levantar dados como o número de portadores e as dificuldades que enfrentam, como orientar as equipes de saúde sobre o atendimento e também a elaboração de protocolos clínicos que permitam a regulação de acesso em ambulatórios de Neurologia e Reumatologia através do programa Assistir. 

“É preciso a lei deixar de existir no papel para ser viva”, disse a secretária Arita Bergmann. “O que a gente propõe é a construção de um protocolo que seja referência para encaminhar o paciente para atendimento”. 

Além da secretária e de Márcia Lopes, estiveram presentes outros integrantes do grupo, além da diretora do DGAE (Departamento de Gestão da Atenção Especializada), Lisiane Fagundes, e a secretária adjunta da Saúde, Ana Costa.   

Secretaria da Saúde