A Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS) alerta para ocorrência de casos de rubéola na Região de Pelotas. Desde o início de maio até hoje (29 junho) foram confirmados 14 casos da doença. De acordo com o diretor do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), Francisco Paz, "embora as atividades de vacinação desenvolvidas há mais de 10 anos em crianças e mulheres, ainda há pessoas suscetíveis, tendo sido confirmados esses casos isolados". A rubéola é uma doença transmissível por via respiratória, de origem viral, geralmente benigna, "que pode causar malformações fetais graves se contraída pela gestante".

A maior incidência, em Pelotas, vem ocorrendo em homens adultos, pois este grupo da população não tem sido alvo das ações de vacinação regularmente como as crianças e as mulheres, explica o diretor do CEVS, instituição vinculada à SES.  

A população deve estar atenta para os sintomas da doença que são: febre, dores musculares e articulações, prostração, exantema (manchas avermelhadas no corpo) e gânglios aumentados (ínguas). Em caso suspeito da doença, a SES orienta que a pessoa se dirija ao Posto de Saúde mais próximo de sua residência para avaliação médica. Sendo confirmado o caso de rubéola, familiares e outras pessoas de convívio são vacinadas no chamado bloqueio vacinal. 

Através da vacinação, a doença pode ser evitada. A vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) é oferecida de rotina em todos os postos de saúde do RS para crianças a partir de um ano de idade, devendo ser aplicada dose de reforço aos 4 a 6 anos. Gestantes não podem ser vacinadas. As mulheres vacinadas devem evitar a gestação por trinta dias.