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Rio Grande do Sul atinge meta de 80% de cobertura na vacinação contra a gripe

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314 municípios gaúchos já alcançaram objetivo da campanha - Foto: Gustavo Gargioni-Especial/Palácio Piratini

O Rio Grande do Sul alcançou nesta quinta-feira (02) o índice de 80% de cobertura dos grupos prioritários na vacinação contra a gripe, iniciada no último dia 15 de abril e que foi prorrogada até 10 de maio. Ao todo, já foram imunizadas mais de 2,2 milhões de pessoas no RS. Até o momento, 314 municípios gaúchos já ultrapassaram o índice proposto como ideal e seguirão aplicando as doses até o final dos estoques.

Doses aplicadas por grupo prioritário:

GRUPO POP. ESTIMADA DOSES APLICADAS COB. (%)

MUNICÍPIOS COM 80% OU MAIS DE COBERTURA

Crianças 206.704 159.463 77,15 305 (61,5%)
Trab. da saúde 241.585 221.106 91,52 345 (69,6%)
Gestantes 103.346 67,958 65,76 140 (28,2%)
Puérperas 16.972 17.472 102,95 360 (72,7%)
Indígenas 20.933 17.618 84,16 33 (67,3%)
Idosos 1.467.957 1.162.313 79,18 314 (63,3%)
População privada de liberdade   15.409    
Pessoas com doenças crônicas   571.338    
TOTAL   2.223.851 80,0

314 (63,3%)

Fonte: Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (às 17h30 de 02 de maio)

 

Veja o INFOGRÁFICO com o acompanhamento da cobertura de vacinação por municípios

 

No RS são 49 municípios com população de indígenas aldeados. Nos grupos dos doentes crônicos e das pessoas privadas de liberdade não se trabalha com metas de coberturas vacinais.

O Estado é o segundo no país a alcançar a meta, através apenas de Santa Catarina, hoje com 82% de cobertura. O índice nacional está hoje em 64%. A orientação da Secretaria Estadual da Saúde (SES) aos municípios que ainda estão abaixo da meta para algum grupo é para reforçarem suas ações nesses últimos dias de campanha. Não haverá mudança nos critérios de seleção dos grupos de risco que devem tomar a vacina. Seguem elencados como públicos-alvo as crianças maiores de 6 meses e menores de 2 anos, pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto (puérperas) e os trabalhadores da saúde.

Um dos grupos que também ainda podem procurar a vacina são as pessoas com alguma comorbidade e que tenham indicação médica, que são os casos de portadores de doenças crônicas respiratória, renal e cardíaca, obesidade mórbida e diabete mellitus. Elas devem levar uma prescrição médica ao posto de vacinação para comprovar a sua indicação à imunização. Crianças menores de 9 anos que estão fazendo a vacina pela primeira vez devem receber duas doses, com 30 dias de intervalo entre elas. Caso a criança já tenha recebido a vacina em outros anos, seja uma ou duas doses, recebem agora apenas uma dose.

A vacina protege contra três tipos de vírus influenza: influenza A H1N1, influenza A H3N2 e influenza B, pelo período de um ano. A escolha das cepas considera os vírus com maior circulação nos últimos meses. A escolha das cepas considera os vírus com maior circulação nos últimos meses. Estudos do Ministério da Saúde demonstram que a vacinação contra a influenza (gripe) reduz em, aproximadamente, 50% as hospitalizações e mortes pela doença e suas complicações, mesmo nos idosos e em grupos que apresentam comorbidades, particularmente em períodos de maior circulação do vírus. No grupo das pessoas com 60 anos ou mais, a vacina também está associada a reduções substanciais no risco de hospitalização por doença cardíaca, doença cerebrovascular e pneumonia, reduzindo consequentemente a morte por essas causas.

 

Prevenção

A chamada etiqueta da gripe é uma medida simples porém importante para evitar a disseminação na doença. Entre os cuidados que se destacam está a proteção da boca e nariz ao tossir e espirrar, cobrindo-a preferencialmente com a dobra do cotovelo, evitando o uso das mãos. O vírus ao ser expelido pode depositar-se em alguma superfície onde ainda sobrevive por um período de tempo.

Caso uma pessoa venha a ter contato com essa área e depois toque olhos ou a boca pode vir a contaminar-se. Também ressalta-se a importância em lavar as mãos com frequência, com água e sabão ou utilizando álcool em gel, assim como evitar locais com aglomeração de pessoas (escola, transporte público, centros comerciais, entre outros) se estiver com os sintomas.

 

Tratamento

A gripe tem cura. A afirmação busca quebrar o paradigma de que a doença é tratada apenas com descanso em casa. O tratamento tornou-se popular durante a pandemia de 2009, quando passou a ser ofertado o antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu. Devido ao fato de que o medicamento possui sua maior eficácia durante as primeiras 48 horas de sintomas, recomenda-se que a pessoa procure atendimento médico de imediato quando estiver com sintomas de febre, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça. Juntamente a esse chamamento à população, é feito um reforço para que a comunidade médica esteja atenta a esses sintomas para a prescrição do antiviral.

O medicamento é distribuído gratuitamente nas farmácias municipais, hospitais, pronto socorros e outros locais. O Estado possui no momento cerca de 190 mil tratamentos (cada um composto de dez comprimidos), quantidade superior a distribuída em todo o ano passado. Caso necessário, pode ser solicitado complemento do estoque ao Governo Federal.

 

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