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Reunião discute financiamento dos serviços de reabilitação física

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Sentados, a Secretária Arita e o Deputado Thiago Duarte conversam sentados.
A secretária da Saúde propôs discutir com o Ministério da Saúde a defasagem das OPMs - Foto: Itamar Aguiar

Uma reunião entre a secretária da Saúde, Arita Bergmann, e representantes do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Coepede), Associação Canoense de Deficientes Físicos (Acadef) e Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) discutiu, nesta quarta-feira (1), o financiamento dos serviços de reabilitação física vinculados ao SUS no Estado. 

Desde o início da pandemia, os aumentos do dólar, da inflação e dos preços dos combustíveis elevaram o custo das matérias-primas para a fabricação de órteses, próteses e cadeiras de rodas, como aço, alumínio e plásticos, agravando o déficit da tabela do Sistema Único de Saúde na cobertura dos OPMs (órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção). De acordo com levantamento do Departamento de Atenção Especializada (DGAE), a diferença chega a 300% em alguns procedimentos.

Com a defasagem, que afeta os  serviços de reabilitação do Rio Grande do Sul, a Secretaria da Saúde e as entidades de apoio à pessoa com deficiência têm discutido desde o final de 2022 uma solução para os pacientes à espera de uma OPM. Depois da apresentação dos números, feita pela diretora do DGAE, Lisiane Fagundes, Arita Bergmann propôs discutir a situação com o Ministério da Saúde. Foi acertada, então, uma nova reunião no final do mês. 

Além da secretária da Saúde, da diretora e servidores do DGAE, participaram do encontro a presidente, Simone Barbosa, e as representantes da AACD Karina Züge e Fabiana Oliveira; o diretor da Associação Cristã de Deficientes (ACD),  Luiz Otávio da Gama;  Joel Storck e Jivago Di Napoli, da Acadef, e o deputado estadual Thiago Duarte. 



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