Qualidade da mamografia e do diagnóstico encerra ciclo de lives do Outubro Rosa
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Com enfoque na qualidade de imagem gerada pelos mamógrafos, no Programa Nacional de Qualidade da Mamografia e na Interpretação Diagnóstica, foi transmitida nesta quinta-feira (26/10) a última live do ciclo alusivo ao Outubro Rosa deste ano. O encontro é fruto de uma parceria entre a Secretaria Estadual da Saúde (SES) com a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFSCPA).
Durante a live foi apresentada a nota técnica da SES referente ao fluxo de monitoramento externo de qualidade dos exames de mamografia. O documento é destinado às atividades dos serviços de diagnóstico da rede pública e privada do Rio Grande do Sul.
De acordo com o especialista em saúde da SES, Everton Morais, a nota técnica tem previsão de publicação nos próximos dias e terá por objetivo garantir a qualidade dos exames, proporcionando maior segurança nos diagnósticos. A sua elaboração contou com apoio do Conselho das Secretarias Municipais da Saúde do RS (Cosems). O texto completo da Nota técnica será publicado no site da Atenção Básica da SES/RS (atencaobasica.saude.rs.gov.br).
O evento contou com a participação do pesquisador do Programa de Qualidade em Mamografia do Instituto Nacional do Câncer (PQM-INCA/MS) João Emílio Peixoto, do colaborador no Programa de Qualidade em Mamografia-PQM/INCA Leonardo Vieira Travassos e da médica radiologista e coordenadora do Centro da Mulher do Hospital São Lucas da PUCRS, Adriana Valadão.
O médico Leonardo Vieira Travassos informou que os serviços que realizam mamografias no Brasil podem receber certificados de qualidade do PQM-INCA/MS, por meio de avaliações que levam em conta diversos critérios e fatores específicos, para maior assertividade nos resultados.
Com relação à importância da realização dos exames e do rastreamento, o pesquisador João Emílio Peixoto disse que “a qualidade da imagem é um dos pilares mais importantes para a detecção precoce do câncer de mama”.
Segundo a médica Adriana Valadão, “apesar da grande evolução nos tratamentos o que mais causa impacto na cura ainda é o diagnóstico precoce”. Ela afirmou que existem desafios a serem enfrentados nesta área e citou: a conscientização do público-alvo; a realização de exames com qualidade de resolução e interpretação, permitindo diagnósticos cada vez mais precisos e políticas públicas que facilitem o processo.
Assista live na íntegra no canal youtube Unisc ao Vivo