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Projeto detecta propaganda irregular de medicamentos

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O Projeto de Monitoração de Propaganda e Publicidade de Medicamentos, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foi um dos destaques do Seminário "Mídia e Toxicologia", promovido nesta sexta-feira (22/8), em Porto Alegre, pelo Centro de Informação Toxicológica do Estado-CIT/RS. De outubro do ano passado até maio último, em todo o país, o sistema analisou 930 peças publicitárias de medicamentos. A partir de critérios como ética da mensagem, aspectos fidedignos e clareza, a Anvisa autuou 21% do total analisado e notificou 8% das propagandas.

Conforme a gerente de Controle e Fiscalização de Medicamentos da Anvisa, Maria José Fagundes, os principais problemas são a não apresentação do número de registro (38%), produtos sem registro (33%) e símbolos e desenhos que permitem falsas interpretações (22%). O trabalho vem sendo desenvolvido por meio de convênios com 14 universidades brasileiras, incluindo a UFRGS, através da Faculdade de Farmácia. Tais instituições captam propagandas em jornais, rádios e TVs para análise e posterior envio de relatório à Anvisa.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, desde fevereiro, foram avaliadas 33 peças publicitárias dos principais jornais de Porto Alegre. O maior número de irregularidades consta em anúncios de remédios para emagrecimento, reposição hormonal e vitamínicos. Nesses segmentos, 58% não têm registro no Ministério da Saúde.

O CIT/RS é um departamento da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde-FEPPS, que é vinculada à Secretaria de Estado da Saúde. O Seminário integrou a Semana Estadual de Prevenção de Acidentes Tóxicos. Amanhã (23/08), o CIT/RS estará em Caxias do Sul, no Parque Getúlio Vargas, levando informação à comunidade sobre medidas de prevenção em acidentes domiciliares.
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