Principais doenças dos gaúchos devem merecer mais pesquisa em saúde
Publicação:
As prioridades públicas de pesquisa em saúde devem ser focadas em doenças de maior incidência no Rio Grande do Sul. Dados indicam que os maiores problemas para a população gaúcha estão na alta mortalidade decorrente de problemas no aparelho circulatório (especialmente infartos), diversos tipos de câncer, agravos resultantes do vírus da AIDS e mortes por causas externas (homicídios, acidentes de trânsito). Tais situações, em grande parte, resultam de obesidade, sedentarismo, tabagismo e alcoolismo acentuados no Estado. Essas foram as principais recomendações da mesa-redonda "A agenda de Prioridades de Pesquisa em Saúde" realizada hoje (08.07), no último dia da 2a Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, realizada na Ulbra, em Canoas, numa promoção do Conselho Estadual de Saúde e Secretaria Estadual da Saúde. As propostas finais serão levadas à Conferência Nacional da área.
O presidente da Fundação Estadual de Saúde-FEPPS, Assis Piccini, apresentou as atividades do Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CDCT, especialmente o desenvolvimento de um kit para diagnóstico da tuberculose por biologia molecular, que tem um índice de acerto de 95%, contra 50% do método tradicional. A metodologia está sendo certificada e registrada para posterior implantação em todo o país, no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS. Segundo ele, a idéia é ampliar a pesquisa e criar kits semelhantes para meningites e hepatites.
Na opinião de Piccini, os projetos na área pública devem priorizar a valorização da equidade e da ética, integrando grupos de esforços. Apontou como tendências o conceito de saúde integral do homem, atendimento em casa, uso de novas tecnologias e quebra de patentes de fórmulas de medicamentos, diminuindo os custos finais. O presidente da FEPPS, ressaltou, entretanto, que há um longo caminho a percorrer, já que dos US$ 73 bilhões de verbas públicas aplicadas em pesquisas de saúde no mundo, apenas US$ 2,5 bilhões são de países em desenvolvimento.
Representando o Centro de Vigilância em Saúde da SES/RS, Alethéa Sperb, salientou que, apesar das dificuldades, a pesquisa em saúde é o maior setor do país, com cerca de 15 mil pesquisadores. Nesse contexto, o Rio Grande do Sul é o terceiro colocado, atrás de São Paulo e do Rio de Janeiro. Também participaram da mesa-redonda Lilian Peters, da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Governo Federal e Jaderson Costa da Costa, da Fundação de Amparo à Pesquisa do RS-Fapergs.
À tarde, foi realizada a Plenária Final onde foram discutidas e aprovadas as propostas do relatório que serão levadas à Conferência Nacional, em Brasília (25 a 28/07) e a escolha, através de votação, dos delegados que representarão o Estado na mesma.
O presidente da Fundação Estadual de Saúde-FEPPS, Assis Piccini, apresentou as atividades do Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CDCT, especialmente o desenvolvimento de um kit para diagnóstico da tuberculose por biologia molecular, que tem um índice de acerto de 95%, contra 50% do método tradicional. A metodologia está sendo certificada e registrada para posterior implantação em todo o país, no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS. Segundo ele, a idéia é ampliar a pesquisa e criar kits semelhantes para meningites e hepatites.
Na opinião de Piccini, os projetos na área pública devem priorizar a valorização da equidade e da ética, integrando grupos de esforços. Apontou como tendências o conceito de saúde integral do homem, atendimento em casa, uso de novas tecnologias e quebra de patentes de fórmulas de medicamentos, diminuindo os custos finais. O presidente da FEPPS, ressaltou, entretanto, que há um longo caminho a percorrer, já que dos US$ 73 bilhões de verbas públicas aplicadas em pesquisas de saúde no mundo, apenas US$ 2,5 bilhões são de países em desenvolvimento.
Representando o Centro de Vigilância em Saúde da SES/RS, Alethéa Sperb, salientou que, apesar das dificuldades, a pesquisa em saúde é o maior setor do país, com cerca de 15 mil pesquisadores. Nesse contexto, o Rio Grande do Sul é o terceiro colocado, atrás de São Paulo e do Rio de Janeiro. Também participaram da mesa-redonda Lilian Peters, da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Governo Federal e Jaderson Costa da Costa, da Fundação de Amparo à Pesquisa do RS-Fapergs.
À tarde, foi realizada a Plenária Final onde foram discutidas e aprovadas as propostas do relatório que serão levadas à Conferência Nacional, em Brasília (25 a 28/07) e a escolha, através de votação, dos delegados que representarão o Estado na mesma.