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Primeiro lote da vacina contra a mpox chega ao Estado nesta terça

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Card na cor cinza. No centro, tem uma mão estilizada segurando um coração. À direita, está escrito a palavra saúde. No canto, abaixo, tem o logotipo do governo do estado.

O primeiro lote de vacinas contra a mpox chega nesta terça-feira ao Rio Grande do Sul. Serão 1.388 doses do imunizante para aplicação em duas doses, com intervalos de 30 dias, nos grupos vulneráveis à pré e à pós-exposição ao vírus Monkeypox, causador da doença. Nos próximos dias, deverá ser definida a data do início da vacinação.

"Agora, vamos mapear onde as pessoas estão, os serviços especializados nos municípios e organizar a distribuição e a estratégia com cautela para garantir o acesso da população-alvo", explicou Fernanda Maria da Rocha, da Rede Estadual de Núcleos de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs). “As vacinas ficam congeladas e com validade até 2025, sem risco de perda”. 

Do total de vacinas, 1.360 serão usadas na primeira e na segunda dose de imunização de 680 homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais com idade igual ou superior a 18 anos e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses, que fazem parte do grupo pré-exposição. “São pessoas com a condição imunológica bastante prejudicada, com risco mais de adoecerem e de morte se tiverem mpox”, explicou.

Outras 28 doses serão usadas na vacinação de 14 pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, que fazem parte do grupo pós-exposição.

Ainda não há definição para a chegada das vacinas destinadas a profissionais de laboratório que trabalham diretamente com o Orthopoxvírus, causador da mpox, em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.

No total, o Ministério da Saúde deve distribuir 46 mil doses através do Programa Nacional de Imunizações, obedecendo a liberação para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Informe Técnico do Ministério da Saúde considera que o atual cenário epidemiológico da mpox apresenta queda progressiva no número de casos em todo o mundo, incluindo no Brasil, e que a principal estratégia de contenção é a identificação de casos e rastreamento de contatos. Segundo o documento, a atual estratégia de vacinação tem como objetivo principal a proteção dos indivíduos com maior risco de evolução para as formas graves da doença.

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