População idosa tem nova política de saúde com foco na manutenção da capacidade funcional
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O Rio Grande do Sul tem uma nova Política Estadual de Saúde da Pessoa Idosa (PESPI). A última versão foi publicada no Diário Oficial do Estado, depois de 17 anos do lançamento da anterior. A edição atualizada dialoga diretamente com as proposições atuais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, do Ministério da Saúde.
Lançada pela Secretaria da Saúde (SES), a política publicada no Diário Oficial do Estado tem foco em ações que promovam a manutenção da capacidade funcional (autonomia e independência) de pessoas a partir dos 60 anos. A proposta é promover, através dos cuidados com a saúde, um envelhecimento ativo e saudável da população, priorizando os idosos frágeis.
A diretora do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde (DAPPS) da SES, Ana Costa diz que a atualização é necessária porque o RS passa por uma acelerada transição demográfica, apresentando um aumento gradativo da proporção de pessoas idosas na população gaúcha. “Hoje temos uma expectativa de vida boa até mesmo em relação a outros estados, o que faz com que a gente viva mais tempo”, explica.
De acordo com Ana Costa, “a política do idoso busca a saúde na sua amplitude de conceito que é a melhoria da qualidade de vida com saúde mental e física”.
Em 2020, a população de idosos residentes no estado era estimada em 2.143.707 (18,77% da população), sendo cerca de 15% desses, maiores de 80 anos (DATASUS, MS). No Brasil, as projeções demográficas do IBGE para 2030 apontam que o número de idosos terá superado o das crianças e adolescentes.
Leia aqui a Política Estadual de Saúde do Idoso (.pdf 153,14 KBytes)