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Os desafios da política do idoso em debate

Publicação:

Adotada em 2003 pela Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS), a política permanente de atenção à saúde do idoso vem apresentando desafios para sua implementação que devem ser debatidos no dia 26 de setembro, em Porto Alegre. O I Encontro Estadual de Saúde do Idoso será uma realização da SES/RS em comemoração ao Dia Nacional do Idoso, que transcorre em 27 de setembro, e ao Dia Internacional do Idoso, 1 º de outubro.

 

Tendo com base o ano de 2005, população de pessoas com 60 anos ou mais, no Estado, é de 1.125.863 indivíduos, dos quais 409.384 residem na Região Metropolitana, seguindo-se as regiões de Pelotas, com 101.396, Caxias do Sul, com 100.003, e de Santa Maria, com 63.190. As regiões de Passo Fundo e de Alegrete vêm logo atrás, respectivamente com 59.795 e 48.865 pessoas nessa faixa etária.

 

Todo esse contingente requer a atenção do Estado, das famílias e da sociedade em geral, explica a enfermeira Íride Cristofoli Caberlon, coordenadora da Saúde do Idoso da SES/RS. "Nosso foco está na prevenção de doenças e na promoção integral da saúde, prestando atendimento às suas diversas necessidades, fornecendo medicamentos de uso contínuo, próteses e órteses, proporcionando a reabilitação de sua capacidade funcional, entre outras atividades."

 

Íride menciona que o idoso deve ter acesso integral às ações e serviços de saúde, de acordo com suas necessidades, em três níveis: atenção primária, secundária e terciária. Na atenção primária (nas equipes do Programa Saúde da Família, por exemplo), são proporcionadas aos idosos as informações sobre seus direitos e deveres, além da promoção e atenção à saúde, de ser a porta de entrada ao Sistema, do cuidado integral ao longo do tempo, coordenando sua trajetória em outros espaços, estimulando a participação social e convivência familiar e comunitária. Já as ações em nível secundário tratam do acesso do idoso aos serviços especializados para o diagnóstico precoce, tratamento e terapêutica. E as atividades em nível terciário englobam os serviços de internação e especializados de alta complexidade.

 

MORTALIDADE

 

Estatísticas de 2004 indicam que a maior parte dos óbitos de idosos (17.849) ocorreu por doenças do aparelho circulatório, seguindo-se as neoplasias (tumores), com 9.647, as doenças do aparelho respiratório (7.192), doenças endócrinas e nutricionais (2.845) e causas externas, com 1.158 mortes

Nessas causas externas, os locais de ocorrência foram o ambiente familiar, com 66%; a via pública, com 24%, muitas vezes por atropelamento; no ambiente de trabalho, 6% e demais locais públicos, com 4%.

 

Os atropelamentos, que praticamente todos os dias constam no noticiário policial, são atribuídos à desatenção do idoso ao atravessar uma rua e à deficiência sensorial, bem como à falta de cuidados dos motoristas, explica Íride Caberlon.

 

PROGRAMAÇÃO

A programação do dia 26, que será desenvolvida no Auditório Paulo Freire, no térreo do Centro Administrativo do Estado, na Capital, é a seguinte:

9h - Abertura pelo secretário de Estado da Saúde, João Gabbardo dos Reis; diretora do Departamento de Ações em Saúde da SES/RS, Sandra Sperotto; e Íride Cristofoli Caberlon.

9h30min - A Epidemiologia do Envelhecimento, por Airton Fischmann, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS/SES/RS).

10h - Estatuto do Idoso: o Papel da Sociedade, com os subtemas:

A Família no Cuidado ao Idoso, por Jussara Rauth;

O Idoso Cidadão Assumindo seu Papel, por Zhélide Quevedo Hunter;

Os Gestores na Promoção da Saúde do Idoso, por Íride Cristofoli Caberlon; e Cidadania e Defesa dos Direitos do Idoso, por Décio Scaravaglioni.

12h- Encerramento

 

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