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Luzes azuis e caminhadas marcam o Dia Mundial de Conscientização do Autismo

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Palácio Piratini   azul
Iluminação alusiva ao mês do autismo - Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Para marcar o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, em 2 de abril, o Centro Administrativo Fernando Ferrari e o Palácio Piratini serão iluminados com a cor azul. O objetivo é chamar a atenção para a campanha nacional, que neste ano traz o tema: Mais informação, Menos preconceito.

A data foi definida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2007, para difundir informações, valorizar a importância do diagnóstico, além de conscientizar e mobilizar ações e atividades referentes aos Transtorno do Espectro Autista (TEA), reduzindo o preconceito e a discriminação.


No Rio Grande do Sul serão realizadas caminhadas e eventos para celebrar a data e levar conscientização e aceitação a respeito do autismo na sociedade. Em Porto Alegre, representantes do Programa TEAcolhe, do Governo do Estado e TELESSAÚDE, participarão da tradicional caminhada no Parque Farroupilha, em Porto Alegre, no domingo (02/04), das 9 h às 13 h. A atividade é realizada pela Prefeitura de Porto Alegre, em parceria com o Instituto Autismo & Vida, a Associação de Familiares e Amigos de Pessoas com Autismo de Porto Alegre, o Movimento Orgulho Autista Brasil e o Centro Regional de Referência em TEA/ TEAcolhe-APAE Porto Alegre.

Confira aqui a Programação de Eventos Abril Azul - Programa TEAcolhe no RS 

Programa TEAcolhe

Lançado pelo Governo do Estado em abril de 2021, o programa TEAcolhe tem o objetivo de organizar e fortalecer as redes municipais de saúde, de educação e de assistência social no atendimento às pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e suas famílias no Rio Grande do Sul. O programa envolve as famílias, as escolas, unidades de saúde da Atenção Primária, centros de atendimento e comunidade em geral, atuando de forma integrada.


" Temos muito a avançar no programa, com um desafio importante que é a concretude da intersetorialidade, da integração das ações nas três áreas prioritárias, no cotidiano. É necessário grande envolvimento dos gestores municipais na efetividade da proposta", destaca a coordenadora do programa e chefe da divisão de Políticas Transverssais da SES, Fernanda Mielki. Ela salienta que "a participação das famílias e da sociedade civil organizada na construção e fortalecimento do programa é fundamental e necessária".

Estrutura

Como um dos programas prioritários do Governo do Estado, o TEAcolhe, já dispõe de 28 centros regionais em funcionamento. Para completar os 30 centros previstos será lançado, ainda no primeiro semestre de 2023, um edital para as regiões de saúde que estão em aberto: região de saúde 18 (Araucárias) que faz parte da região Norte; e região 27( Vales-Jacuí), que integra a região central. Quanto aos Centros Macrorregionais, dos sete previstos, seis já se encontram em atividades de organização e matriciamento do atendimento em cada uma das macrorregiões do Estado. Também, via edital, em breve, entra em funcionamento o Centro da Macrorregião Metropolitana. Até dezembro de 2022, o TEAcolhe realizou 2.754 atendimentos e 536 atividades de educação permanente, tendo 18.162 pessoas capacitadas no RS.

Investimentos

Para a efetivação do programa, o Governo o Estado faz um repasse de R$ 200 mil para a estruturação dos centros macrorregionais — compra de equipamentos ou veículos. Além disso, mensalmente, são repassados R$ 50 mil para custeio das unidades. Cada centro regional recebe R$ 30 mil por mês.

Acesse o mapa dos Centros do Programa TEAcolhe no RS

Sobre o TEA

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), classificado como um dos Transtornos do Neurodesenvolvimento , é caracterizado pelas dificuldades de comunicação, interação social e comportamentos restritos ou repetitivos. Sendo classificado em grau leve, moderado e severo. Há dois critérios para o diagnóstico do TEA: déficit na reciprocidade socioemocional (seja na comunicação não verbal ou na interação social) e presença de comportamentos restritos ou repetitivos. Pessoas com TEA podem apresentar desde pequenas dificuldades de socialização, deficiência intelectual até dependência de cuidados ao longo da vida.

A partir de uma pesquisa sobre as características da população com Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, feita FADERS Acessibilidade e Inclusão, no RS , desde que o documento foi lançado em 2021 até 30 de março deste ano já foram emitidas 10.738 carteiras. Esse dado indica uma estimativa da população com TEA no Estado.
Conforme pesquisa recente do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), 1 em cada 36 crianças de 8 anos foram diagnosticadas com TEA nos Estados Unidos em 2023.

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