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Jornalista da Secretaria da Saúde cruza o Estado acompanhando a entrega de vacinas

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Imagem aérea feita da janela da avião mostra uma cidade com seus prédios, casas, fábricas e árvores.
Avião da BM transporta vacinas para Palmeira das Missões, Santo Ângelo e Bagé, de onde são distribuídas para outros municípios - Foto: Marília Bissigo/Divulgação SES

Eu cruzei o Estado para entregar vacinas. Me perdoe a falta de rigidez jornalística e o desvio do tradicional texto de assessoria de comunicação, sempre tão atento aos fatos e menos aos sentimentos (especialmente quando falamos de assessoria de imprensa institucional), mas hoje eu vou escrever assim mesmo: na primeira pessoa.

A imagem mostra, em primeiro plano, Marília, e, no fundo, dois homens carregando uma caixa grande com vacinas. Todos estão de máscara. No fundo também, a aeronave.
Marília Bissigo é servidora da Secretaria da Saúde - Foto: Marília Bissigo/Divulgação SES

Eu, Marília Bissigo, servidora pública do Estado, jornalista da Secretaria da Saúde e cidadã gaúcha, acompanhei o avião da Brigada Militar que na terça-feira (3/8) literalmente cruzou o Estado de norte a sul para distribuir doses de vacinas contra a Covid-19 e fazer chegar esperança a cada um dos 497 municípios gaúchos e aos 11,3 milhões de cidadãos que aqui residem.

Saímos de Porto Alegre, paramos em Palmeira das Missões, Santo Ângelo, descemos a Bagé e retornamos a Porto Alegre. Tudo isso em um intervalo de aproximadamente quatro horas. Um servidor da Secretaria da Saúde (SES) sempre acompanha esses voos, para recolher assinaturas do responsável pelas vacinas na Coordenadoria Regional da Saúde (CRS).

Do maior aeroporto gaúcho aos menores, a alegria das pessoas que nos recepcionaram também estava no ar. Já nos esperando na beira da pista, coordenadores regionais, coordenadores adjuntos, motoristas e demais servidores das regionais aguardavam com ansiedade a chegada das doses e para posar para as fotos.

Nas três paradas, foram entregues as cargas para sete CRSs: 2ª (Frederico Westphalen), 7ª (Bagé), 9ª (Cruz Alta), 12ª (Santo Ângelo), 14ª (Santa Rosa), 15ª (Palmeira das Missões) e 17ª (Ijuí). O odontólogo especialista em saúde da 15ª CRS Alan Savariz também estava, assim como eu, vivendo sua primeira experiência como “guardião” das vacinas. “É uma satisfação poder contribuir de alguma forma para que a vacina chegue a nossa região, que espera ansiosa pela imunização. É uma responsabilidade transportar essa carga, que vai abastecer 26 municípios da nossa região”, falou.

Que dia! Para ficar na história, minha e do Estado – assim como as demais distribuições que vêm ocorrendo quase que semanalmente desde janeiro deste ano, seja por via terrestre ou aérea, com auxílio da Brigada Militar e da Polícia Civil. Um trabalho intenso, feito a muitas mãos e, ainda assim, é apenas uma pequena parte da cadeia que integra o esforço mundial em minimizar os efeitos dessa doença devastadora. Dói anunciar diariamente o número de casos e óbitos em decorrência dela. Sem contar os demais sintomas sociais ostensivos ou subjetivos que levarão anos para serem curados.

A imagem mostra o major pilotando a aeronave.
Major Rodrigo Schneider transporta vacinas contra a Covid-19 desde o primeiro lote que chegou ao RS - Foto: Marília Bissigo/Divulgação SES

O major Rodrigo Schneider, piloto da Brigada Militar, trabalhou desde a primeira distribuição de vacinas contra a Covid-19. “Foi uma experiência bem interessante. Era tudo novidade. Fomos recebidos sob aplausos e aeroportos cheios, pessoas vibrando pela conquista da vacina. Definitivamente a imunização é o que vai trazer a volta à normalidade”, projeta.

Conforme nosso avião saía da Região Metropolitana e o concreto e o cinza eram substituídos por verde e quadrados coloridos de plantações e pastos, me ocorreu o quão difícil é para cada gestor público chegar aos seus munícipes e o quanto é para nós, comunicação (aqui no sentido amplo, seja institucional, seja imprensa), fazer o máximo de pessoas entender a importância da vacinação. Doenças foram erradicadas no passado graças às vacinas e ninguém se importava em saber qual era o fabricante. Agora, não por acaso, números de casos e internações hospitalares descem conforme sobem os números de pessoas vacinadas.

Durante todo nosso trabalho diário de ouvir especialistas e técnicos da Secretaria da Saúde, apurar índices e tentar sempre traduzi-los da melhor forma possível ao maior número de pessoas, não cansamos de repetir: a vacinação é uma proteção coletiva! Muito mais do que comemorar que chegou a sua vez (que deve ser comemorado igual, uma coisa não anula a outra), vamos comemorar o número crescente de vacinados no geral. Só assim poderemos retornar com segurança tudo que mais gostamos: estar bem aglomerados com a família e os amigos.

Texto: Marília Bissigo/Ascom SES
Edição: Secom

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