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Inverno com calor e chuva alerta para controle do mosquito da dengue

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Em 2006, o Rio Grande do Sul vem sofrendo com as variações climáticas abruptas. O inverno deste ano, por exemplo, teve dias de verão, com períodos de chuva e de calor. Essas alterações podem facilitar a proliferação de insetos, entre eles o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, alerta a bióloga Carmen Sílvia Gomes, do Programa Estadual de Controle da Dengue da Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS). Apesar dos meses quentes serem mais propícios à proliferação do mosquito, ele não pára de se reproduzir nas demais épocas do ano, diz a bióloga.

Segundo Carmen, o Estado continua sem desenvolver casos próprios da dengue. A vigilância permanece em alerta todos os meses do ano, afirma. Mesmo no inverno, a população deve continuar atenta. De janeiro a julho deste ano, foram notificados ao Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), órgão vinculado à SES/RS, 133 casos suspeitos da doença. Destes, 49 foram confirmados, sendo todos contraídos fora do território gaúcho. Portanto, o Rio Grande do Sul permanece sem registrar a circulação do vírus da dengue, ou seja, todas as ocorrências da enfermidade são originárias de outros lugares.

A SES mantém uma equipe encarregada pelo acompanhamento dos programas municipais de combate à dengue em cada uma das 19 Coordenadorias Regionais de Saúde. Também realiza, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação, palestras e aulas de esclarecimento sobre a doença. Além disso, promove campanhas educativas na mídia e fornece às prefeituras materiais informativos complementares para serem distribuídos à população.

Pequenos cuidados devem ser tomados: depósitos de água limpa e parada como latas, floreiras, garrafas e pneus , locais preferidos para que o vetor da doença deposite suas larvas, precisam ser vistoriados com freqüência.
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