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Índice de fumantes entre gaúchos preocupa SES

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Recente pesquisa sobre tabagismo, realizada e divulgada pelo Sistema de Monitoramento de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis (Vigitel), diz que Porto Alegre e Rio Branco (AC) são as capitais com maior percentual de fumantes: 21,2% do total da população. A amostragem verificou também o consumo abusivo diário de bebidas alcoólicas. Nesta avaliação, Salvador (BA) registrou o maior índice, com 22,1%. Em Porto Alegre, o hábito de fumar se mostra mais disseminado entre homens (26,3%) do que entre mulheres (17%). A pesquisa foi feita em 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal durante o ano de 2006, por meio de entrevistas telefônicas. Foram entrevistadas 54 mil pessoas com idade acima de 18 anos.

 

A Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS) vem trabalhando para estimular hábitos saudáveis na população gaúcha com ações educativas contínuas sobre os malefícios do tabagismo ativo e passivo. Além disso, explica a médica e coordenadora do Programa de Controle do Tabagismo da SES/RS, Anna Elizabeth Miranda, a Saúde está articulando ações na área de vigilância sanitária para promover a aplicação da legislação de controle do tabaco. "Os fatores que colaboram para a redução nos altos índices de fumantes são as campanhas educativas, as imagens nas carteiras de cigarro, a proibição da publicidade na mídia, a interdição do fumo em locais fechados e todas as ações de controle da rede pública contra o tabagismo", destaca Anna Miranda.

 

O Rio Grande do Sul disponibiliza 123 Unidades Básicas de Saúde para tratamento de fumantes. Desse total, 19 estão em Porto Alegre e 104 unidades distribuídas em 91 municípios. Em 2003, o Ministério da Saúde, através de inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidades referidas de doenças e agravos não-transmissíveis - módulo tabagismo, verificou a prevalência de 28% de fumantes masculinos e 23% de incidência de fumantes no sexo feminino em Porto Alegre. "Ainda temos os maiores índices de tabagistas, mas já podemos detectar uma redução significativa nos últimos 10 anos no Rio Grande do Sul", assegura a médica da SES.

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