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Governo do Estado orienta dose reforço para crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19

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A imagem mostra uma mão segurando uma caixa de vacinas. Outras caixas estão em outra caixa. Atrás disso, tem duas caixas de isopor.

A Secretaria Estadual da Saúde pactuou junto a representação dos municípios, nesta segunda-feira, as orientações sobre a vacinação do primeiro reforço contra a covid-19 para as crianças de 5 a 11 anos, conforme disponibilidade de doses. O intervalo entre a segunda dose e o reforço deverá ser a partir de quatro meses. A imunização complementar, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.

Apesar de ter sido liberada pelo Ministério da Saúde no final do ano, não houve até o momento o envio de novos lotes correspondentes a esse público. Por isso, a recomendação aos municípios é que façam uma mobilização para o atendimento tanto de crianças com a segunda dose (respeitando o intervalo de 8 semanas) e avançando no primeiro reforço, otimizando o número de doses por frasco, sem prejuízo de descarte.

“Temos pessoas em momento de tomar a segunda dose, completando o esquema primário, e vamos abrir a possibilidade do reforço com as doses existentes, mesmo sem o recebimento de novas doses previstas para esse público”, comentou a secretária adjunta da SES, Ana Costa.

Nesta semana, a secretaria está realizando a distribuição das doses que possui em estoque, que são 28.430 doses. A quantidade, neste momento, é a que a SES tem disponível para as segundas doses e doses de reforço. Não há ainda uma previsão de novas remessas de vacinas ao Estado.

Hoje, cerca de 460 mil crianças nesta faixa etária já estão com o intervalo mínimo de quatro meses desde a segunda dose. Outras 30 mil já completaram o esquema primário e ainda precisam aguardar o prazo para o primeiro reforço.

Vacinação infantil covid-19 no RS

População estimada de 5 a 11 anos: 964.268 hab.
1ª dose: 679.813 (70,5%)
2ª dose: 491.445(51,0%)*

* 2ª dose há mais de 4 meses (em 09/01/23): 461.884
* 2ª dose atrasada (em 09/01/23): 147.673


Aumento da proteção

A orientação considera os estudos científicos que apontam um aumento da proteção com a dose complementar. O intervalo entre a segunda dose e o reforço deverá ser a partir de quatro meses. A imunização complementar, para as crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da Coronavac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.

De acordo com o Ministério da Saúde, para a análise da recomendação de dose de reforço para esse público, entre outros critérios, foi observado o aumento dos níveis de anticorpos depois da aplicação da dose complementar. No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após a dose de reforço. O reforço da vacina da Pfizer também se mostrou eficaz contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos nessa faixa etária.

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