Governo do Estado amplia investimento no Hospital São Camilo de Esteio
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A Secretaria Estadual da Saúde (SES) ampliou em quase quatro vezes os repasses ao Hospital São Camilo de Esteio. Ao ano, serão investidos na instituição R$ 38 milhões, enquanto o montante anterior era de R$ 10 milhões anuais. Esse aumento é consequência da transformação do São Camilo, desde março, para realização de atendimentos apenas pelo Sistema Único de Saúde (100% SUS).
A assinatura do novo contrato foi realizada esta semana pelo secretário adjunto da Saúde, Elemar Sand, e o prefeito de Esteio, Gilmar Rinaldi, além da direção da Fundação de Saúde Pública São Camilo de Esteio. A previsão é que o primeiro repasse aconteça em janeiro.
Do total do valor do contrato, que engloba também investimentos federais, R$ 20 milhões são recursos do Governo do Estado. Esses repassem estaduais referem-se a incentivos pelo fato do hospital atender 24 horas e 7 dias por semana, ser referência para gestações de alto risco, oferecer atendimento em traumatologia e saúde mental, além do apoio de orçamentação.
Pelo contrato, estão previstos por ano mais de 30 mil atendimentos de urgência, 60 mil consultas médicas, 1,2 mil cirurgias ambulatoriais, 3,6 mil tomografias computadorizadas, 17 mil tratamentos em nefrologia, entre outros.
Em 2013, a Fundação São Camilo completou 50 anos. Além do 100% SUS, um termo de cooperação técnica foi assinado em julho entre a instituição esteiense e a Fundação Getúlio Vargas, de Sapucaia do Sul, para consultoria na gestão administrativa, assistencial e de aperfeiçoamento institucional do hospital.
A partir deste ato, a UTI do hospital foi reformada e ampliada, passando a oferecer mais duas vagas e novos aparelhos, mais modernos. Os equipamentos para a unidade foram locados pelo Estado por um período de cinco anos. São 10 novos leitos, quatro bombas de infusão de medicamentos e dieta, um respirador e monitor cardíaco por leito, e um desfibrilador para a Unidade.
Entre outras ações, foram contratados mais médicos, realizada a adequação da emergência do hospital ao sistema de quatro níveis de prioridade do protocolo de classificação de riscos determinado pelo Ministério da Saúde e melhorias nos espaços para os pacientes, como extinção do setor de macas, abertura de novos leitos e salas para atendimento.