Gestantes atendidas na rede pública realizam nove exames para rastrear doenças
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Os exames laboratoriais realizados durante o período pré-natal são fundamentais no rastreamento de alterações clínicas que a gestante possa vir a sofrer e, consequentemente, seu bebê. Para atender ao contingente de grávidas atendidas na rede pública no RS, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) firmou contrato há quase dois anos, com o Instituto Gesta, para a realização de sete tipos de exames. A partir de agosto, mais dois exames serão acrescidos à lista. Para apresentar os dados alcançados até o momento, foi realizado durante todo o dia de hoje o III Seminário Maternidade Segura, no Hotel Everest.
Mais de oitenta municípios da região macro-metropolitana de Porto Alegre, e de outras regiões do Estado aderiram ao Programa Maternidade Segura, da SES, e um total de trinta e cinco mil gestantes foram atendidas, com diagnósticos para diversas patologias. Os exames ofertados são financiados pelo SUS para a detecção de toxoplasmose (IGG e IGM), anti-HIV, HBSAG (hepatite B), VDRL ( sífilis), TSH (tireóide) e clamídia (infecção). A partir do próximo mês também constarão da lista os de glicose e hemoglobina. O modelo se mostra importante na prevenção da mortalidade materno-infantil, pois possibilita realizar diagnóstico e tratamento de forma precoce.
O coordenador da Seção de Saúde da Mulher, Fernando Anschau, explica que é de fundamental importância uma logística adequada de exames, visando a Rede Cegonha - programa do MS que objetiva organizar uma rede assistencial para o pré-natal, parto, puerpério e atendimento à criança. Como questões que correm transversalmente a essa rede, os exames devem ser de qualidade, realizados em tempo hábil e com resolutividade.
O Instituto Gesta também atua no Programa de Diagnóstico e Prevenção do Câncer de Colo do Útero, implantado nos municípios de Alvorada, Cachoeirinha e Rio Grande. O diretor-executivo do Instituto, José Luiz Patella, explica que o método de identificação de doenças utilizado é o do papel-filtro e coleta de secreção com tubo plástico, que facilita o transporte. "Em torno de 6% das gestantes apresentam anomalias graves, que podem infectar o bebê. Os exames são realizados na 12ª semana de gestação, com a repetição de dois deles na 30ª semana.
Denise Gewehr Rpmt 6022
Em: 20/07/11