Estado viabiliza acompanhamento pré-natal a gestantes indígenas em Tenente Portela
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Nesta terça-feira (07), iniciaram-se as consultas de gestantes indígenas para o acompanhamento de pré-natal no Hospital Santo Antônio, em Tenente Portela. A partir de contrato emergencial entre a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e a instituição, todas as gestantes passarão por exames, farão ultrassom e terão a estratificação de risco. Há 89 gestantes indígenas em Redentora morando na Terra Indígena do Guarita, a maior do Rio Grande do Sul.
Crianças menores de dois anos previamente avaliadas pela equipe de saúde também receberão atendimento no Hospital Santo Antônio. O prazo inicial acordado das ações emergenciais será de 60 dias e terá monitoramento constante, com reavaliação após esse período. O prazo é necessário enquanto a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), vinculada ao Ministério da Saúde, e Redentora se articulam para realizar o acompanhamento pré-natal das gestantes e das crianças indígenas de forma regular.

“A SES atua, em conjunto com outros órgãos governamentais, para normalizar a situação dos indígenas não apenas de imediato, como também facilitar o acesso dessa população aos serviços de saúde de forma permanente”, afirma a diretora adjunta do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde, Marilise Fraga de Souza. A ação foi definida entre a SES, o hospital, a Sesai e Redentora. O deslocamento das gestantes ao hospital está sendo garantido pela Sesai e pelo município. Os exames laboratoriais serão custeados pelo município de Redentora.
O cronograma prevê atendimentos até o dia 14, e as gestantes serão atendidas por equipe multidisciplinar composta por obstetras, enfermeira, psicóloga, assistente social e técnicos de enfermagem.