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Contrato emergencial alinha atendimento a gestantes de comunidade indígena em Tenente Portela

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Será feito um contrato emergencial entre a SES e o hospital para a primeira avaliação das gestantes.
Será feito um contrato emergencial entre a SES e o hospital para a primeira avaliação das gestantes. - Foto: Marília Bissigo/SES

No último dia da viagem ao Norte do Estado das equipes da Secretaria da Saúde (SES) para tratar sobre as ações emergenciais na Terra Indígena Guarita, nesta quarta-feira (01/02), foi realizada uma visita ao Hospital Santo Antônio, de Tenente Portela. O objetivo foi alinhar os atendimentos às gestantes indígenas pactuados entre SES, município de Redentora, hospital e Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde.

Há 89 gestantes indígenas no município de Redentora morando no Guarita. Será feito um contrato emergencial entre a SES e o hospital para a primeira avaliação das gestantes, com a solicitação de exames laboratoriais, ultrasson e a estratificação de risco. Os exames laboratoriais serão custeados pelo município, e o deslocamento das gestantes ao hospital será garantido pela Sesai e pelo município.

Crianças menores de dois anos previamente avaliadas pela equipe de saúde do território também receberão atendimento emergencial no Santo Antônio. O prazo inicial acordado das ações emergenciais será de 60 dias e terá monitoramento constante, com reavaliação após esse período.

Esta é uma estratégia emergencial, enquanto Sesai e município de Redentora se articulam para realizar o acompanhamento pré-natal das gestantes e das crianças indígenas de forma regular. A coordenadora das Políticas dos Ciclos de Vida do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde (DAPPS), Gisleine Lima da Silva, falou que o Hospital de Tenente Portela está salvando vidas de gestantes e bebês indígenas e possui um dos melhores indicadores de parto natural do Rio Grande do Sul. "Estamos em uma situação emergencial. Todos nós somos responsáveis por encontrar soluções e auxiliar nossas indígenas", completou Gisleine.

A presidente do hospital, Mirna Braucks, agradeceu a presença dos técnicos da SES na região: "Tenho certeza que esse trabalho vai resultar em uma qualificação nos serviços de saúde e na qualidade de vida dos nossos indígenas. Podem contar conosco para que hospital Santo Antônio seja um dos principais parceiros nessa luta. Vamos dar todo apoio e acolhimento a elas e começar os atendimentos o quanto antes", garantiu Mirna.

Será feito um contrato emergencial entre a SES e o hospital para a primeira avaliação das gestantes.
Será feito um contrato emergencial entre a SES e o hospital para a primeira avaliação das gestantes. - Foto: Marília Bissigo/SES
Será feito um contrato emergencial entre a SES e o hospital para a primeira avaliação das gestantes.
Será feito um contrato emergencial entre a SES e o hospital para a primeira avaliação das gestantes. - Foto: Marília Bissigo/SES
Por José Luís Zasso e Marília Bissigo - SES
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