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Encontro sobre saúde do idoso discute a linha de cuidado pelo SUS

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O IV Encontro Estadual da Saúde da Pessoa Idosa, ocorrido nesta terça-feira (27/09), no auditório do Centro Administrativo, teve o propósito de debater a temática da saúde da pessoa idosa, suas fragilidades, cuidados e políticas públicas para este segmento. Participaram idosos, profissionais e gestores da saúde, além de Conselhos Municipais e Estadual da Saúde.

 

 

"Queremos promover o envelhecimento ativo e qualidade de vida para esta parcela da população. Estamos aqui com toda nossa equipe de trabalho, junto com os conselhos, envolvidos no tema de atenção ao idoso, atentos em ampliar esta discussão", disse o secretário Estadual da Saúde, Ciro Simoni, em sua fala de abertura do evento. O RS é o primeiro Estado brasileiro em número proporcional de idosos (13,6%), e o segundo em expectativa de vida (75,6).

 

 

Pela manhã, uma mesa redonda abordou a prevenção de fraturas e quedas na pessoa idosa. Esses acidentes, são atualmente um problema de saúde pública, e estão associados a elevada incidência de morbimortalidade, à redução da capacidade funcional, ao aumento da fragilização e ao óbito precoce.

 

 

Na parte da tarde, a discussão foi em torno da construção da linha de cuidado para a pessoa idosa. Essa abordagem diferenciada parte da proposta no Ministério da Saúde, que estabelece dois eixos principais: um voltado para preservar o idoso com capacidade funcional (independente) e o outro eixo voltado para o idoso fragilizado (dependente). No encontro, foram apresentados alguns exemplos de linhas de cuidado para esta faixa etária, como a atuação da Secretaria de Políticas Públicas para Idosos do município de Bagé.

 

 

Já o Hospital Conceição mostrou um levantamento de 2009, que apontava que dos mais de 338 mil atendimentos da emergência no ano, 19,7% eram pessoas acima dos 60 anos, assim como 33% dos 446 mil atendimentos ambulatoriais eram idosos. Do Hospital Cristo Redentor foi apresentada uma linha específica para os casos de traumas, que através de alguns mudanças no fluxo levaram a ganhos reais em diminuição do tempo de internação (anterior e pós-operatórios) e queda na morbidade.

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