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Dia Mundial do Mosquito reforça conscientização sobre os riscos que os insetos podem causar à saúde

Data reforça a necessidade de conscientização em relação às doenças transmitidas por vetores como o Aedes aegypti

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2024 é o ano com maior registro de casos de dengue no mundo.
2024 é o ano com maior registro de casos de dengue no mundo. - Foto: Divulgação/SES

Em 20 de agosto de 1897, o médico britânico Ronald Ross comprovou que o parasita causador da malária poderia ser transmitido para humanos por meio da picada de mosquitos fêmea, essa descoberta rendeu a ele o prêmio Nobel de Medicina e foi fundamental para os cientistas entenderem melhor o papel dos mosquitos na transmissão de diversas doenças, como dengue, malária, zika, chikungunya e febre amarela. Por isso, a data é marcada como o Dia Mundial do Mosquito e a Secretaria Estadual da Saúde (SES) reforça a necessidade de conscientização em relação às doenças transmitidas por esses vetores.

As arboviroses são doenças causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos. As mais comuns em ambientes urbanos são a dengue, chikungunya e zika, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Já a febre amarela ocorre em áreas de mata, e o vírus causador é transmitido por mosquitos silvestres, principalmente o Haemagogus leucocealenus.

Pior ano da dengue no RS, no Brasil e no mundo

2024 é o ano com maior registro de casos de dengue no mundo. Segundo a revista científica Lancet, até 23 de julho, mais de 10 milhões de casos e 6,5 mil mortes reportadas em 176 países. A região das Américas é responsável pela maioria dos casos.

No Brasil, com dados do painel do Ministério da Saúde até de 19 de agosto, foram confirmadas 5.119 mortes em 2024. No Rio Grande do Sul, segundo painel da Secretaria Estadual da Saúde, foram 280 óbitos por dengue no mesmo período.

Sintomas e prevenção à dengue

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.

Os principais sintomas são:

  • Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
  • Dor retroorbital (atrás dos olhos);
  • Dor de cabeça;
  • Dor no corpo;
  • Dor nas articulações;
  • Mal-estar geral;
  • Náusea, vômito e/ou diarreia;
  • Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

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