Controle do borrachudo vai ter demonstração em Santa Maria do Herval
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Na manhã desta quinta-feira (13), o setor de Vigilância Ambiental da Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS) e a Prefeitura de Santa Maria do Herval vão promover o Dia B, mostrando a 20 prefeitos e secretários municipais de Saúde as novas estratégias adotadas com sucesso para o controle do borrachudo. Está prevista a presença do secretário Estadual da Saúde, Osmar Terra, visto que a atividade se insere na diretriz da SES/RS de investir na prevenção da saúde.
Santa Maria do Herval se situa na região colonial alemã, onde o borrachudo, inseto do gênero Simulium sp, causa muitos transtornos. O município faz divisa com Morro Reuter, Picada Café, Nova Petrópolis, Gramado, Três Coroas e Igrejinha. Através de uma técnica denominada manejo com controle mecânico, e o engajamento de sua população, Santa Maria do Herval conseguiu diminuir consideravelmente a incidência do inseto. A solução que vem apresentando resultados consiste em cobrir as pedras grandes em córregos e arroios, com plásticos, nos quais as larvas e pupas do borrachudo se fixam, na fase inicial de seu desenvolvimento. Depois, é só retirar os plásticos e eliminar essas larvas e pupas, para novamente cobrir as pedras e repetir a limpeza mais adiante.
A programação se inicia às 10h, no Auditório Willi Schaumloeffel, da Prefeitura Municipal. Lúcia Mardini, médica-veterinária da SES/RS, vai explicar aos presentes como vem sendo executado o Programa Estadual de Controle do Simulídeo. Às 11h, haverá uma saída a campo, para observação das novas técnicas que vem sendo feitas nos arroios.
Segundo Lúcia, mais de 200 municípios do Estado são atingidos pelo borrachudo, cuja picada afeta a produção no trabalho, muitas vezes exigindo atendimento médico por dermatite e febre, havendo até casos de internação hospitalar. Das 30 espécies do Simulium sp, algumas são inofensivas. A que mais ataca o homem é a Simulium Pertinax, que suga o sangue humano. Algumas espécies só atacam os animais, havendo ainda aquelas que passaram a também picar os humanos.
O programa de controle desenvolvido pela SES/RS foi lançado em 1977. Em 1982, foi alterado, com a entrada em uso de larvicida biológico. Entretanto, em virtude da poluição e do desmatamento, a incidência do borrachudo vem crescendo. Hoje a estratégia apregoada consiste de três pontos básicos: 1- Desenvolver a atenção primária ambiental, envolvendo toda a comunidade, através de seus diversos segmentos representativos; 2 Fazer o manejo ambiental, como retirar o lixo dos córregos e das pocilgas de perto dos cursos de água; 3 Executar o manejo com controle mecânico, conforme a técnica descrita de cobrir pedras com plásticos.
Santa Maria do Herval se situa na região colonial alemã, onde o borrachudo, inseto do gênero Simulium sp, causa muitos transtornos. O município faz divisa com Morro Reuter, Picada Café, Nova Petrópolis, Gramado, Três Coroas e Igrejinha. Através de uma técnica denominada manejo com controle mecânico, e o engajamento de sua população, Santa Maria do Herval conseguiu diminuir consideravelmente a incidência do inseto. A solução que vem apresentando resultados consiste em cobrir as pedras grandes em córregos e arroios, com plásticos, nos quais as larvas e pupas do borrachudo se fixam, na fase inicial de seu desenvolvimento. Depois, é só retirar os plásticos e eliminar essas larvas e pupas, para novamente cobrir as pedras e repetir a limpeza mais adiante.
A programação se inicia às 10h, no Auditório Willi Schaumloeffel, da Prefeitura Municipal. Lúcia Mardini, médica-veterinária da SES/RS, vai explicar aos presentes como vem sendo executado o Programa Estadual de Controle do Simulídeo. Às 11h, haverá uma saída a campo, para observação das novas técnicas que vem sendo feitas nos arroios.
Segundo Lúcia, mais de 200 municípios do Estado são atingidos pelo borrachudo, cuja picada afeta a produção no trabalho, muitas vezes exigindo atendimento médico por dermatite e febre, havendo até casos de internação hospitalar. Das 30 espécies do Simulium sp, algumas são inofensivas. A que mais ataca o homem é a Simulium Pertinax, que suga o sangue humano. Algumas espécies só atacam os animais, havendo ainda aquelas que passaram a também picar os humanos.
O programa de controle desenvolvido pela SES/RS foi lançado em 1977. Em 1982, foi alterado, com a entrada em uso de larvicida biológico. Entretanto, em virtude da poluição e do desmatamento, a incidência do borrachudo vem crescendo. Hoje a estratégia apregoada consiste de três pontos básicos: 1- Desenvolver a atenção primária ambiental, envolvendo toda a comunidade, através de seus diversos segmentos representativos; 2 Fazer o manejo ambiental, como retirar o lixo dos córregos e das pocilgas de perto dos cursos de água; 3 Executar o manejo com controle mecânico, conforme a técnica descrita de cobrir pedras com plásticos.