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Cartilha incentiva retomada de ações de prevenção a IST/HIV e Hepatites Virais

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A imagem mostra as mãos de um (a) profissional de saúde tirando sangue de uma pessoa.
O teste rápido de HIV e sífilis é realizado a partir da coleta de uma gota de sangue - Foto: Arquivo SES

A Secretaria da Saúde (SES/RS) publicou a Cartilha Dezembro Vermelho 
para orientar e incentivar os gestores municipais a retomar os cuidados e a prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/HIV). A cartilha faz parte das ações desenvolvidas pela SES/RS para o Dezembro Vermelho, mês de Luta Contra a Aids. Além da cartilha, a SES lançou no dia 1º de dezembro uma campanha nas redes sociais com foco na realização de testes para detecção do vírus HIV. A testagem deve fazer parte da rotina da saúde da população sexualmente ativa, sem distinção de faixa etária e sexo. Além do HIV, a testagem detecta também casos de portadores de sífilis e de hepatites virais.

O diagnóstico precoce de IST/HIV/Hepatites Virais é fundamental para o início do tratamento adequado e para o controle da infecção e transmissão dos vírus. Pode ser realizado por teste rápido nas Unidades Básicas de Saúde e serviços de IST/ Aids. Não há necessidade de pedido médico e o resultado é liberado em torno de 30 minutos.

Retomada de Cuidados

Durante a pandemia de coronavírus, os índices de testagem foram diretamente afetados pelas medidas de distanciamento social, apresentando uma redução considerável. Com a estratégia de retomada dos cuidados a SES/RS tem por objetivo a organizar e fortalecer a Rede de Atenção à Saúde, possibilitando o acolhimento e o acesso aos serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos municípios, tendo a Atenção Primária como principal porta de entrada para o atendimento.

Entre as ações de prevenção estão a distribuição de preservativos, realização de testes rápidos HIV, Sí?lis e Hepatites Virais B e C, vacinação e atualização da carteira vacinal, consultas e avaliações de rotina, além de planejamento familiar e orientações em geral.

Populações-chave para a retomada

Para a prevenção e enfrentamento do HIV, a cartilha preconiza ações específicas para populações-chave como trabalhadores do sexo, pessoas privadas de liberdade, pessoas que usam álcool e outras drogas, pessoas trans, gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH). Estes grupos apresentam prevalência aumentada comparada à população em geral. Também estão incluídas como alvo, populações vulneráveis ao HIV, como adolescentes e jovens, pessoas em situação de rua e populações negra e indígena.

Incidência de Aids na população

Taxa de detecção de Aids/RS em 2020: 21,8 casos/100 mil habitantes.

• 2ª taxa mais elevada entre os estados brasileiros.

• Redução de 49,8% entre os anos de 2010 e 2020. • Taxa nacional/2020: 14,1 casos/100 mil habitantes.

HIV em gestantes → Taxa de detecção HIV em Gestantes/RS em 2020: 8,1 casos/1.000 nascidos vivos. • 1ª taxa mais elevada entre os estados brasileiros;

• Taxa nacional/2020: 2,7 casos/1.000 nascidos vivos. Porto Alegre está na 1ª posição entre as capitais com a maior taxa de detecção.

• 27,3 casos/1.000 nascidos vivos em 2020.

AIDS em menores de 5 anos de idade → A taxa detecção Aids em Menores de 5 anos/RS vem oscilando, porém com tendência de declínio:

? Redução de 79,3% entre os anos de 2010 e 2020 (de 8,2 em 2010 para 1,7 casos/100.000 hab. em 2020).

? Redução de 41,4% na comparação da taxa de 2019 e 2020, fazendo com que o RS deixe de ocupar a posição dos estados com maiores taxas. Mortalidade por Aids

Mortalidade por Aids

→ Coe?ciente de mortalidade/RS em 2020: 7,2 óbitos/100.000 habitantes. • Redução de 38,5% nos últimos 10 anos. (de 11,7 em 2010 passou para 7,2 óbitos/100.000 habitantes). • Coe?ciente nacional/2020: 4,0 óbitos/100.000 habitantes.

→ Porto Alegre apresenta tendência de queda nos últimos anos: • 24,1 óbitos/100.000 habitantes em 2020. • 1ª taxa mais elevada entre as capitais.

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