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Biólogos do Estado atuarão como instrutores em treinamento de febre amarela no Panamá

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Técnicos da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), órgão vinculado à Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS), embarcam neste sábado (15) para o Panamá, onde irão integrar a equipe de instrutores do workshop sobre vigilância em febre amarela. O treinamento estará à cargo dos biólogos Edmilson dos Santos, Jáder da Cruz Cardoso e Marco Antônio Barreto de Almeida. 

O principal objetivo do encontro é compartilhar a experiência do Brasil na vigilância de epizootias (morte de primatas) e na entomologia (vigilância sobre insetos vetores), capacitando técnicos do governo daquele país a desenvolver, aperfeiçoar e gerenciar os sistemas de vigilância e atenção aos processos de gestão em febre amarela. 

O evento, que ocorrerá entre os dias 17 e 21 de junho, é uma promoção do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em conjunto com a Representação Opas/OMS (Organização Mundial da Saúde) no Panamá e Ministério da Saúde do Brasil. 

A febre amarela é uma infecção causada por vírus transmitido por mosquitos - os vetores mais importantes na América Latina são mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. No ciclo silvestre, o vírus circula entre macacos e mosquitos, mas pessoas não vacinadas podem contrair a doença ao serem picadas por mosquitos infectados. 

De acordo com os dados do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, entre outubro de 2008 e junho de 2009, o Rio Grande do Sul teve uma das maiores epizootias causadas por febre amarela, resultando na morte de mais de 2 mil bugios. Apesar da ampla distribuição do vírus no Estado, a rápida detecção da circulação viral, graças às ações da Vigilância em Saúde, direcionou esforços de vacinação que evitaram um número incalculável de casos humanos de febre amarela no Rio Grande do Sul.

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