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Accademia della Follia promove debate e espetáculo sobre saúde mental

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O grupo teatral italiano Accademia della Follia, composto por "loucos de profissão e atores por vocação", realiza, nos dias 16,17, 18 e 20 de junho, espetáculo e debates em Porto Alegre. Técnica e loucura reunidas em prol da arte. Com essa combinação, o grupo de teatro italiano apresenta o show Extravagância. A vinda do conjunto é promovida pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) e o Conselho Regional de Psicologia.

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Na próxima sexta-feira (17/06), das 14h às 18h, ocorrerá um encontro no Hospital Psiquiátrico São Pedro. O evento do dia 17 é exclusivo para trabalhadores de saúde da rede, funcionários do HPSP, usuários e familiares. As inscrições para esse encontro estão sendo realizadas através do e-mail della-follia@saude.rs.gov.br. No dia 20 de junho, a partir das 9h, o grupo estará no Presídio Madre Pelettier. A apresentação, gratuita, na capital gaúcha ocorrerá no dia 18 de junho, no Teatro da AMRIGS (avenida Ipiranga, 5.311), às 17h e às 20h. As inscrições podem ser feitas pelo www.crprs.org.br.

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No dia 16 de junho, das 9h às 12h, debate no Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O encontro é promove pela Secretaria Estadual da Saúde em conjunto com Conselho Regional de Psicologia, e tem o objetivo de discutir a interface entre arte e loucura com a participação de profissionais, estudantes e usuários de serviços de saúde mental.O debate ocorrerá na sala 210 do Instituto de Psicologia (Rua Ramiro Barcelos, 2.600). As vagas são limitadas e os interessados devem realizar a inscrição no site www.crprs.org.br.

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Formado por usuários do Hospital Psiquiátrico de Trieste, da Itália, o grupo aborda neste espetáculo o tema das relações humanas com e entre pacientes psiquiátricos e promove um debate com artistas, operadores e usuários de saúde mental. O espetáculo em português é guiado pelo mestre Claudio Misculin, que esteve ligado a Franco Basaglia durante o período de desinstitucionalização dos manicômios da Itália.

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Na peça, cinco pacientes com problemas mentais, internados em um manicômio, vivem as consequências do fechamento do hospital. No retorno para suas famílias, encontram um ambiente totalmente diverso do que

esperavam: frio, sem afeto, sem interesse e compreensão. Na realidade, eles não são desejados e foram até substituídos. Assim, os usuários voltam para o hospital, onde decidem viver de um jeito próprio: sem médicos, sem eletrochoque, sem chaves e ferrolhos, em uma comunidade aberta, com novas regras estabelecidas por eles mesmos.

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